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sábado, 9 de março de 2013

PASSOS DA PAIXÃO DE CRISTO

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SÉCULO XVIII – TOMBAMENTO FEDERAL

ALCÂNTARA - MARANHÃO
Presentes em outras cidades históricas brasileiras, estas pequenas capelas encontram-se distribuídas pela malha urbana, engastados entre os sobrados, em função de sua utilização em procissões, especialmente a Paixão de Cristo. Em Alcântara possuem arquitetura singela, com função simples, limitando-se à cornija em arco pleno e coruchéus geometrizados.
Num total de cinco, segundo José Ribamar Trovão, originam-se pela ação dos padres Jesuítas, ainda no séc. XVII, e cada um dele representava a residência de um dos juízes do templo de Pilatos. Esta motivação, entretanto, pode possuir variações, à exemplo de Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas, Minas Gerais), onde sabe-se que cada um dos sete passos – um deles nunca construído – abriga uma das estações da Via Sacra, sendo elas: Ceia, Horto, Prisão, Flagelação e coroação de espinhos, Calvário ou Cruz-às-Costas e Crucificação. Sabe-se apenas que, em Alcântara, as procissões partiam da Igreja do Desterro, que anteriormente também fora um dos passos, seguindo para os demais.
Hoje estes oratórios urbanos permanecem todos fechados e sem imagens. Neste contexto, sempre foi discutida uma intervenção de forma que sua recuperação possa viabilizar sua reinserção à dinâmica da cidade. Uma das propostas já levantadas consistia numa intervenção em cada uma das capelas a ser feita por artistas  contemporâneos, retratando as motivações da Via Cruzis, devolvendo ao conjunto às simbologias das manifestações sacras da Quaresma.

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