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sábado, 23 de fevereiro de 2013

MATERIAL HUMANO

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”As ideias de classes dominantes. Isto é, a classe que constitui a força material dominante da sociedade é, ao mesmo tempo, sua força intelectual dominante. A classe que dispõe dos meios da produção material detém ao mesmo tempo o controle sobre os meios de produção espiritual, de tal modo que, em geral, as ideias que carecem dos meios da produção espiritual ficam sujeitas a esta classe. As ideias dominantes são nada mais que a expressão ideal das relações materiais dominantes, são as relações materiais dominantes concebidas como ideias na produção social de sua existência, os homens entram em relações determinadas, indispensáveis e independentes de sua vontade, relações de produção que correspondem a um estágio determinado de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. A totalidade dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real, a qual se ergue uma superestrutura de consciência social. O modo de produção a vida material condiciona o processo de vida social, político e intelectual em geral. Não é a consciência do homem que determina a seu Ser, porém ao contrário, é o ser social que determina sua consciência”.
         Karl Marx (história da exploração do homem)

O homem coloca sua vida no objeto, mais agora ela não mais lhe pertence, mas sim ao objeto, daí a MUTAÇÃO de SER HUMANO para MATERIAL HUMANO.
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NOTA DE ESCLARECIMENTO

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O editorial do Serafim do nº anterior que chamava a atenção para a questão do uso de motocicletas no município de Alcântara (de forma desordenada) gerou uma interpretação equivocada dos agentes de trânsito em relação ao texto. Alguns “deles” nos procuraram para reclamarem do parágrafo em que foram citados, pois entenderam “eles” que estávamos chamando-os de omissos, e que se estão cumprindo o seu horário na sala do departamento é por ordem superior, e também não gostaram de serem citados como material humano no texto.
O Serafim vem esclarecer que os assuntos que abordamos em nossos editoriais são direcionados às MACRO questões do tema, com o objetivo da informação. As MICRO - questões localizadas ou abordadas é apenas para que nossos leitores tenham uma melhor compreensão do assunto e assim possam assimilá-lo. PENSAMOS MACRO E AGIMOS MICRO com seriedade e responsabilidade. Essa é a palavra de ordem do SERAFIM, somos um veículo de comunicação independente, sem bandeira política, nem de esquerda, nem de direita. O Serafim usa a razão, buscando sempre informar com qualidade e deixado à emoção para os sonhadores. Não vendemos sonhos, damos a realidade de graça.
Quanto ao material humano, nem eu, nem Freud explica. SÓ MARX EXPLICA!

Stênio Silva
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O GRITO - DENUNCIA

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Em protesto à falta de consciência na valorização de um patrimônio histórico (praça da matriz) – um bem público e de todos!
Dos consumidores de animais abatidos e transportados de forma inadequada – ao verem carcaças expostas em vários terrenos da área urbana sem a mínima responsabilidade por parte dos indivíduos geradores desse tipo de resíduo. Alcântara precisa urgentemente de um abatedouro municipal. POR UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA.
Dos passageiros da lancha Diamantina que são “carimbados” ao sentar nas cadeiras.




Das pessoas que transitam no largo do Binezinho. Com a falta de higiene encontrada no local. E o pior, ocasionada por alguns dos comerciantes da área.
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RUÍNAS DA IGREJA MATRIZ DE SÃO MATIAS

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RUA DAS MERCÊS, ESQUINA COM RUA GRANDE-SÉC. XVII 

Pode-se afirmar com certeza que já no século XVII ali estava a Matriz da freguesia de São Matias, segundo relata viajantes deste período, sendo sua construção atribuída a um dos primeiros governantes, Matias de Albuquerque, como fizera em outras localidades. Apresenta fachada colonial simétrica, exceto pela presença de apenas um campanário no lado esquerdo, com frontão curvilíneo encimado por cruz de ferro e abertura de óculo central. A portada principal apresenta-se em cantaria lioz, composta por frontão também em pedra, com medalhão, almofadas e cornija, todos lavrados numa só peça. De suas características enquanto edificação íntegra pouco são os registros iconográficos existentes. Segundo Antonio Lopes, cronista e historiador da primeira metade do século XX, da Matriz de São Matias, “foram retiradas inúmeras imagens, algumas delas antiguíssimas, e transferidas para a Igreja do Carmo, antes que ruísse (...) o telhado”. Além das ruínas de sua fachada principal, algumas partes das paredes laterais da nave e registros arqueológicos estima-se que o templo ocupava aproximadamente 1/3 da área total da praça, possuindo suas empenas limítrofes a três das laterais da mesma. Desta implantação resulta, possivelmente, a denominação de Beco Escuro à passagem situada no que seria os fundos da antiga Igreja.
Erguida antes de 1648 no local onde já havia existido uma capela construída pelo índio Maretin e uma igreja em homenagem a São Bartolomeu. Na virada do séc. XIX para o séc. XX já estava em ruínas e ameaçava desabar. Parte da Igreja teria sido derrubada por ordem do escritor Sousândrade, que morava num casarão na praça e tinha sua vista da paisagem atrapalhada pela torre. 
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sábado, 16 de fevereiro de 2013

MAIS UM GRITO DO SERAFIM

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Nas últimas décadas, o município de Alcântara-Ma vem se expandindo e alterando o ambiente natural, para torná-lo mais adequado à sobrevivência do projeto do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) – Base para lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS) – e o atual projeto consorciado Brasil x Ucrânia – o Alcântara Cyclone Space (ACS). Dos 117 mil hectares de área do município, 62 mil foram destinados na década de 80 pelo Governo Federal para fins aeroespacial. Porém a estrutura física do Centro de Lançamento não compreende 10% desse total (a necessidade do restante da área é para a segurança do raio de lançamento). No entanto, o crescimento demográfico da sede e entorno da mesma, devido a esse empreendimento, faz com que o meio ambiente natural do município sofra um processo acelerado na mudança de sua paisagem cênica, pondo em risco a sustentabilidade da biodiversidade da região, incluindo seus moradores. A falta de estrutura urbana faz com que o município sofra com as ocupações do solo público e áreas protegidas por leis, e isto vem ocasionando o aceleramento na degradação do ambiente natural.

A retirada indiscriminada da mata ciliar, e areia do leito dos rios alcantarenses, além da ocupação ilegal de Sítios Arqueológicos (Mirititiua, Praia do Barco e Sítio do Nazaré) devido ao inchaço urbano que Alcântara sofre, são os principais problemas que põe em risco a sustentabilidade da diversidade biológica do presente e futuro do nosso meio. A Prefeitura de Alcântara, Ministério de Ciências e Tecnologia (MCT), Agência Espacial Brasileira (AEB), Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), Programa Comunidade Ativa (PCA), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Gerência de Estado de Desenvolvimento Social (GDS) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), elaboraram em 2003 o DLIS (Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável) – um Diagnóstico Participativo do Município de Alcântara, mas até hoje não foi aplicado pelos gestores. As questões ambientais até então se resumiam a um “cargo” vinculado à Secretaria de Agricultura (no Maranhão a agricultura não é municipalizada), inviabilizando a função dessa pasta ambiental. Agora, o prefeito eleito Domingos Arakem desmembra essa função da secretaria de agricultura, criando a secretaria de meio ambiente, e transformado a questão ambiental do município de um “cargo” para uma “função”, e assim poder buscar e aplicar os recursos que são disponibilizados para esse fim. Merece todo o apoio da sociedade, pois ganha o município e o povo que aqui vive com os novos projetos que virão para o ordenamento sustentável das comunidades alcantarenses.
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RIO PEPTAL - POESIA

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Peptal, eras bonito com sua
Água caudalosa. Saia de
Casa pra brincar de barquinho
Nas tuas margens preciosas.
A pés, íamos a ti sabendo que
Iríamos brincar. Nadávamos
Corríamos nas tuas matas ciliares.
Hoje, o homem as tuas margens
Desmatou, tirou a tua
Areia e teu leito assoreou,
Não sentindo satisfeito mexeu
Com a flora e a fauna
O pássaro não faz o ninho
O peixe não tem mais casa
Tuas águas ficaram escassas
Por ganância de gente inescrupulosa
Que mexe no meio ambiente
Meus amigos, meus irmãos
Vamos brandir nossas vozes contra esta situação
Vamos tomar atitude pra ter uma solução
Para que nossas torneiras
Não nos deixem na mão.

AUTOR: Antonio da conceição beckman “LITRINHO” – funcionário público, estudante, mestre de obras e evangélico.

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IGREJA DO CARMO

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As divergências a respeito da datação da vinda do Carmelita Alcântara nos permite afirmar apenas que se tratava do século XVII, logo após a doação do terreno à Ordem dos Carmelitas para a construção do templo. Entretanto a edificação que conhecemos retrata o momento para artístico vivido no século XVIII, emocionante testemunho da manifestação maranhense o imaginário barroco. Situada no coração do centro histórico da cidade, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo figura, certamente, como um dos principais monumentos religiosos do Maranhão.
Sua implantação imponente ocupa destacado sítio isolado, apresentando anexo a uma de suas laterais remanescentes do antigo Convento dos Padres Carmelitas Calçados – estruturado em galeria e pátio, já em ruínas desde o final do século XIX. Possui fachada simétrica destacando-se as portadas de aceso, de feições rococó, esculpidas em cantaria lioz. Adorna a cercadura da entrada principal, volutas desenvolvendo-se para pequeno frontão concheado por festões de rosas, e na portada lateral de acesso ao alpendre estaca-se o brasão lavrado com as armas da Ordem dos Carmelitas. Completam a composição da fachada frontão curvilíneo, com óculo centrado ladeado por duas torres sineiras de seção quadrada, cobertas por abobadas em meia esfera.
Apresenta nave única e capela-mor (com sacristia), separadas por arco cruzeiro adornado com altares delineados nas equilibradas proporções do neoclássico, transepto com altar à direita e capela à esquerda dedicada ao Bom Jesus do Passos. Merecem menção elementos como as galerias laterais e alpendre, que dão acesso às tribunas saltadas e ao coroo, este adornado por medalhão de Maria, em madeira dourada. De arte azulejar, o barrado da nave principal e capela-mor são exemplos primorosos. Como diversas artes aplicadas, a azulejaria, ao longo dos séculos, adquire muitas das características dos movimentos culturais de cada período. Segundo Margareth Gomes Figueiredo “a arte azulejar refloresceu com a policromia no Rococó, ostentando concheados, curvas, motivos florais,, etc. No período de mudança para o neoclássico,surgiram os painéis do tipo almofadado marmoreados, que logo dão continuidade a padronagens de tapete”. Todas estas tipologias ao encontradas nos cilhares da Igreja. Restaurados em 2007, se dividem em vinte e cinco painéis, em sua maioria almofadada, adornando a nave principal. E outros em padronagem de estilo pombalino do final do séc. XVIII, revestindo a capela lateral. Vale ainda destacar as pias batismais e de água benta. A primeira em mármore, talhada em gomos e adornada por folhas de acanto e perolado, a segunda, talhada em pedra em formato de concha, engastada na face interna da fachada principal, com frontispícios em composição azulejada.
De feição rococó, o retábulo do altar-mor é um espetáculo à parte, Com trono escalonado piramidal, desenvolve-se sobrecarregado por ornatos antropormofos dourados, do séc. XVIII, aparecendo também no arco-cruzeiro. Sua estrutura aproxima-se do Estilo Nacional Português, popular naquele país até 1720, apresentando pilastras laterais pseudo-salomônicas, profusamente ornamentadas em elementos fitomorfos, coroamento em arcos concêntricos de inspiração romântica, dotadas de arquivoltas no arremate, com escudo simbólico ao centro, além de nichos com imagens sacras, laterais ao camarim. Por fim, empregando sua marca inconfundível, o imaginário barroco mostra toda sua exuberância e emoção através da profusão de anjos que ocupam todos os espaços do retábulo.
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O GRITO

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    Se a água é tão importante, se está presente em quase tudo em nossas vidas, se dependemos tanto dela, por que destruímos as nascentes? Revela-se aqui que passamos por uma grave crise de percepção. Há a necessidade urgente de se promover um grande barulho e acordar as pessoas do seu sono pesado causado pela ignorância. A retirada da vegetação nativa de uma região é uma das ações humanas que agride mais profundamente a natureza. Sem a proteção assegurada com a vegetação, as águas das chuvas carregam a terra do solo para os leitos dos rios, tornando-os mais rasos, causando seus prejuízos. O grande cientista Albert Einstein dizia: “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Não vamos resolve os problemas atuais utilizando o mesmo modelo que os criou.” Há décadas, ou mesmo há séculos que estamos agindo de forma equivocada em nossas relações com o Planeta Terra e com nossos companheiros de viagem planetária. Essa ignorância histórica já esta mudando, pois se sabe que os seres vivos dependem uns dos outros. Formamos toda uma grande teia da vida. A manutenção da mentalidade atual significa o desmonte da sociedade humana. Não temos base física nem biológica para sustentar a ganância dos seres humanos, com suas atitudes de desrespeito e destruição. O Brasil é o único país da America Latina que tem uma Política Nacional específica para a educação ambiental (Lei 9.795/99), essa política é voltada para as esferas federal, estadual e municipal. A Constituição Federal do Brasil em seu Artigo 225 § 1º incube ao poder público assegurar a efetividade desse direito. A imensa área territorial do nosso país e sua diversidade de ecossistemas subdivididos em regiões faz com que as políticas ambientais fiquem a cargo dos municípios (elaboração das diretrizes). Alcântara encontra-se dentro de uma área de unidades de conservação (APA das reentrâncias maranhenses).
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VAI VEGETAÇÃO, VEM EROSÃO

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Nas últimas décadas, o município de Alcântara-Ma vem se expandindo e alterando o ambiente natural, para torná-lo mais adequado à sobrevivência do projeto do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) – Base para lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS) – e o atual projeto consorciado Brasil x Ucrânia – o Alcântara Cyclone Space (ACS). Dos 117 mil hectares de área do município, 62 mil foram destinados na década de 80 pelo Governo Federal para fins aeroespacial. Porém a estrutura física do Centro de Lançamento não compreende 10% desse total (a necessidade do restante da área é para a segurança do raio de lançamento). No entanto, o crescimento demográfico da sede e entorno da mesma, devido a esse empreendimento, faz com que o meio ambiente natural do município sofra um processo acelerado na mudança de sua paisagem cênica, pondo em risco a sustentabilidade da biodiversidade da região, incluindo seus moradores. A falta de estrutura urbana faz com que o município sofra com as ocupações do solo público e áreas protegidas por leis, e isto vem ocasionando o aceleramento na degradação do ambiente natural. 
A retirada indiscriminada da mata ciliar, e areia do leito dos rios alcantarenses, além da ocupação ilegal de Sítios Arqueológicos (Mirititiua, Praia do Barco e Sítio do Nazaré) devido ao inchaço urbano que Alcântara sofre, são os principais problemas que põe em risco a sustentabilidade da diversidade biológica do presente e futuro do nosso meio. A Prefeitura de Alcântara, Ministério de Ciências e Tecnologia (MCT), Agência Espacial Brasileira (AEB), Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), Programa Comunidade Ativa (PCA), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Gerência de Estado de Desenvolvimento Social (GDS) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), elaboraram em 2003 o DLIS (Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável) – um Diagnóstico Participativo do Município de Alcântara, mas até hoje não foi aplicado pelos gestores. As questões ambientais até então se resumiam a um “cargo” vinculado à Secretaria de Agricultura (no Maranhão a agricultura não é municipalizada), inviabilizando a função dessa pasta ambiental. Agora, o prefeito eleito Domingos Arakem desmembra essa função da secretaria de agricultura, criando a secretaria de meio ambiente, e transformado a questão ambiental do município de um “cargo” para uma “função”, e assim poder buscar e aplicar os recursos que são disponibilizados para esse fim. Merece todo o apoio da sociedade, pois ganha o município e o povo que aqui vive com os novos projetos que virão para o ordenamento sustentável das comunidades alcantarenses.
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O GRITO- (CARTA ESCRITA EM 2090)

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Escrevo esta carta com uma profunda amargura arrependimento. Estou sobrevivendo em condições precárias, em um mundo caótico, dominado pela fome, miséria, crime e desespero.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas da minha comunidade, e tenho apenas 55 anos, mas a minha aparência é de alguém de 90 anos. A média de idade é e apenas 35 anos.
Respiramos um ar envenenado e nosso alimento e 90% sintético. Muitas crianças jamais viram uma fruta.
Recordo quando tinha 10 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas flores, rios e vales verdejantes. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um longo banho de chuveiro. Agora usamos toalhas embebidas de azeite mineral para limpar a pele.
Antes, as mulheres podiam mostrar as suas formosas cabeleiras. Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes, meu pai lavava o carro com a água que saia de uma mangueira. Hoje, as crianças não acreditam que utilizávamos a água dessa forma. Duvidam quando dizemos que algumas pessoas varriam calçadas e davam descargas em vasos sanitários com água potável. As piscinas são uma mentira, para elas.
Recordo que os ambientalistas diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Eram chamados de ecochatos, impediam o “progresso”. Agora todos os rios, barragens, lagoas e lençóis subterrâneos estão irreversivelmente contaminados e esgotados. 
Por falta de água e rede de esgoto não funciona. O ar atmosférico é pútrido e nauseante. As doenças renais, as infecções gastrointestinais e as enfermidades da pele são as principais causas de morte. Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 50.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.
Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber eram oito copos por dia, por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio disponível na atmosfera foi drasticamente reduzido por falta de árvores. As novas gerações têm baixo coeficiente intelectual devido à escassez de oxigênio e de alimentos.
Alterou-se a morfologia dos espermatozoides de muitos indivíduos. Como consequência, há muitas crianças com deformações e insuficiências.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m³ por dia por habitante adulto Quem não pode pagar é retirado das “zonas ventiladas”, dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar. Não são de boa qualidade, mas se pode respirar.
Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Com frequência há violência pela posse de água.
Aqui não há árvores porque nunca mais chove. E, quando chega a ocorrer uma precipitação é de chuva ácida.
As estações do ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das cidades e das indústrias do séc. XX. Imensos desertos constituem as paisagens que nos cercam.
Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém ouviu. A prioridade era ganhar dinheiro e comprar coisas. Destruíam as florestas dizendo que era para criar empregos e trazer progresso.
Quando minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo como eram belas as paisagens. Falo da chuva e das flores, do ar puro, da água cristalina, do prazer de tomar um banho em uma cachoeira e poder pescar nos rios e lagos, beber toda água que quisesse. O quanto nós era-mos saudáveis!
Ela perguntou-me: - Papai! Por que a água acabou?
Então sinto um nó na garganta! Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que destruiu o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos apelos.
Sinceramente, creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar no tempo e fazer com que toda humanidade entendesse isso. Deixasse de ser tão ignorante e pudesse mudar as coisas, enquanto ainda é possível.
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PARA REFLETIR E AGIR

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Você tem medo de se comprometer quando vê uma injustiça clamorosa! Não é verdade! Você não vai acovardar-se na hora de falar e agir...
         Sei como é: todos nós somos muito valentes quando se trata de criticar e protestar contra uma sociedade corrompida. Mas depois, quando das palavras temos de passar aos fatos, quando temos de nos vestir para sair de casa, cada um calça seus chinelos, aninha-se na sua boa vidinha, sem grandes problemas, apresenta desculpas... SEMPRE POR MOTIVOS TÃO JUSTOS!...
         Diga-me uma coisa: quem poderá mudar esta sociedade que arrasa o homem, se você não participar, com seus companheiros, destas transformações urgentes? Você também é responsável pelo futuro do ser humano! Para que serve dizer grandes frases, quebrar a cabeça para descobrir e assumir as próprias responsabilidades?
         Alguns “revolucionários de salão”, sabem sempre criticar a sociedade atual, mas nunca a si mesmos. Estão sempre prontos a reivindicar seus direitos, mas jamais falam de seus deveres. Se as estruturas devem ser mudadas, as mentalidades também devem se transformar, de alto a baixo. De que serve uma mudança material se os homens conservam no íntimo, um espírito de lucro e poder? É preiso atacar de todos os lados...
         Para tomar consciência da necessidade de mudança é também necessário ser sacudido pelos FATOS, pelo encontro com a injustiça, pelos pobres em desespero...

         Começando com pequenos gestos concretos é que talvez nos tornemos realmente responsáveis. Prontos a lutar por maior justiça e amor no mundo. TUDO O MAIS SE REDUZ A PALAVREADO, CONVERSAS DE INTELECTUAIS, SEJAM ELES DA DIREITA OU DA ESQUERDA.
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sábado, 9 de fevereiro de 2013

O GRITO 2

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Dos visitantes com a falta de estrutura e conservação do patrimônio histórico
Dos poços históricos que estão sendo transformados em fossas.
Dos Rios alcantarenses com a retirada clandestina de madeira das suas matas ciliares e areia dos seus leitos;
Dos consumidores de alimentos perecíveis (como: peixe e carne), transportados e comercializados de forma inadequada e sem a menor higiene;
Dos Servidores Públicos Municipais, que com a mudança de Gestor ficaram sem receber o salário de dezembro do ano de 2012;
Do comércio alcantarense que em sua grande maioria sobrevive do funcionalismo público municipal;
Dos alunos formados no IFMA/Campus Alcântara, que não conseguem receber os certificados de conclusão de curso;
Dos passageiros que usam o transporte hidroviário, com o péssimo estado de conservação das embarcações, pondo em risco a vida de seus usuários;
Da bela vista amargurada pelo tempo e descaso da Rua da Amargura – atualmente essa rua está sendo usada para depósito de lixo (possui um rico acervo de ruínas tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional).
Da APP (área de Preservação Permanente) da Praia do Barco, que está sedo agredida com construções ilegais.
Dos quilombolas abandonados nos porões das caravelas, nas senzalas das fazendas e nas cinzas das caeira de carvão (matriz econômica das comunidades alcantarenses).
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O CRACK DA MORTE

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Crack é o nome de rua para uma forma de subproduto da cocaína que é fumada e é também conhecida como cocaína alcaloide “rock” ou “crack”. 
Difere do cloridrato de cocaína (pó branco) por não ser prontamente solúvel na membrana da mucosa nasal ou no sangue. Mas, como possui baixo ponto de vaporação, pode ser fumada, sendo que 84% se mantêm após a combustão. 
O crack, pode ser até 90% puro, é 5 ou 6 vezes mais potente que a cocaína e como esta, também é normalmente vendido nas ruas. Induz facilmente à dependência. Acredita-se que leva esse nome, por causa do barulho que ocorre quando é aquecido (crack). 
Em Alcântara não dispomos de estatísticas sobre o consumo de crack, sabe-se empiricamente que tem aumentado muito a venda e o consumo em nosso meio. Há informações que a maior procedência desta droga vem do Estado do Pará, nosso vizinho. A vinda de inúmeros trabalhadores para o consórcio da ACS (Alcântara Cyclone Space) e com eles vieram às mazelas da vida que até então Alcântara desconhecia. 
Hoje, essa substância entorpecente é encontrada facilmente na sede e em várias comunidades do município, vindo a por fim na harmonia familiar do alcantarense. É vendida em papelotes na forma de pedaços duros e pode ser fumado em cigarros de maconha, tabaco ou em cachimbos. 
O crack pode causar sérios problemas respiratórios e pulmonares (bronquites, enfisema, câncer e outros), pode provocar ataques cardíacos, problemas alérgicos, incluindo congestão nasal e emissão de catarro negro, queima dos lábios, língua e garganta, perda de peso e problemas generalizados. 
Segundo o Dr. Ruy Palhano, especialista em psiquiatria e no trato da dependência química, esta droga leva a uma forte dependência psicológica e facilmente forma hábitos. Uma vez que os usuários ficam altamente deprimidos quando param de usá-la, eles são obrigados a continuar o uso da droga, não somente para obter seus efeitos transitórios e agradáveis, mas também para evitarem a sensação de mal-estar geral que surge, pela interrupção do uso da substância. (abstinência). 
Este estado de ampliação da consciência e dos sentidos, bem como de vários outras funções, faz com que muitos usuários utilizem outras substâncias sedativos tais como álcool, ou mesmo tranquilizantes, com o intuito de reduzirem sua exagerada excitabilidade. Este padrão de uso de droga pode causar reações severas e potencialmente fatais. 
A promiscuidade sexual associada ao uso de crack, também aumenta o risco de contágio de doenças sexualmente transmissíveis. 
Agora, é urgente e imprescindível. Que a sociedade organizada do município de Alcântara, estejam cobrando dos poderes legislativo, executivo e judiciário, providências para esse questionamento e assim possa estar protegendo seus filhos dessa “praga” intitulada crack. Pois, o que vemos é “vista grossa” daqueles que tem a obrigação para com a população, do seu bem estar e ordenamento social. Temos que cortar o mal pela raiz, antes que se torne incontrolável e provoque um caus na vida de quem vive e visita nossa cidade (tombada pelo patrimônio histórico desde 1948) 
Stênio silva – Técnico em meio ambiente
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ROTEIRO DE VISITA - CENTRO HISTÓRICO DE ALCÂNTARA-MA

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Porto do jacaré – Localiza-se na foz do Igarapé do Jacaré.
Igreja de Nossa Senhora das Mercês – Erguida em 1648 pela ordem dos Mercedários ficou totalmente em ruínas. Uma capela foi construída no séc. XX para substituir a original.
Poço dos Frades – Séc. XVIII – trilha do poço dos Frades – Zona de Preservação Ambiental.
Fonte das Pedras – Rua Pequena – Datada de 1714, esta fonte situa-se em zona central na malha urbana.
Capela Nossa Senhora do Desterro – Estranhamente implantada perfilada à Baía de São Marcos. (Rua Pequena) Séc. XVIII
Praça da Matriz – Abriga o pelourinho que foi edificado em 1648 quando da elevação de Alcântara à categoria de Vila.
Igreja Matriz de São Matias – Erguida antes de 1648 no local onde já havia existido uma capela construída pelo índio Maretin e uma Igreja em homenagem a São Bartolomeu.
Museu Histórico de Alcântara – Criado em 1977, fica em um dos casarões do séc. XIX que ainda preserva a fachada revestida de azulejos.
Museu Casa Histórica de Alcântara – Um belo exemplar da arquitetura portuguesa
Casa de Cadeia e Câmara – Séc. XVIII – Antigo Senado da Câmara, poder executivo da Vila, foi construída antes de 1750.
Rua da Amargura – A princípio chamada de Rua da Bela Vista, esta é a rua onde moravam alguns dos mais poderosos senhores de Alcântara. 

Rua grande – Vários exemplares da mais autêntica arquitetura colonial existem nesta rua.

Casa do Divino – sobrado de dois pavimentos em estilo colonial, é a sede do Império durante a festa do Divino.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo – Sua construção teve início no ano de 1645, se estendendo até 1691.
Forte de São Sebastião – Construído por Gonçalo Pereira Lobato em 1763, nunca foi usado e logo estava em ruínas. 
Fonte da Mirititiua – localizada no Bairro da Caravela para abastecer a população da cidade que crescia. Sua construção é de 1745.
Igreja de São Francisco de Assis – começou a ser construída em 1812 e já no fim do século XIX estava em ruínas. No portal de entrada ainda se vê o símbolo da Ordem.
Ruínas do Palácio do Imperador – Construção incompleta. Símbolo da rivalidade da aristocracia local, os dois palacetes foram construídos para receber o Imperador D. Pedro II. 
Passos da Paixão de Cristo – Num total de cinco, segundo , originam-se pela ação dos padres Jesuítas, ainda no séc. XVII.
Ruínas da Igreja de Santa Quitéria – Esquecida durante aproximadamente em século e meio, estas ruínas foram redescobertas em procedimentos da arqueologia e consolidação das mesmas. 2002, quando foram iniciados. 
Ruínas do Palácio Negro – Sua denominação, Palácio Negro, é antiga, e o imaginário alcantarense os oferece inúmeras versões.
Centro de Cultura Aeroespacial – esta casa térrea abriga uma exposição abordando como tema as missões aeroespaciais e a história do Centro de Lançamento de Alcântara 
Sítio do Nazaré – séc. XVIII – As casas de sítios, a exemplo do Sítio do Nazaré, constituem edificações semi-rurais contemporâneas da malha urbana.
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IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS PRETOS E ADRO SÉCULO XVIII

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Solidamente edificada no século XVIII pelos escravos da região de Alcântara por meio da irmandade de Nossa Senhora do Rosário, explica a fé depositada na intercessão desta Santa.
Concluída entre 1781 e 1803, a localização escolhida foi de concessão dos poderes públicos em favor da Irmandade, que se comprometeu em cuidar da manutenção do edifício. Templo modesto abriga as imagens, em madeira policromada, de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, o santo preto, adotado pelos escravos como benfeitor, ambas trazidas da antiga Matriz de São Matias, arruinada. A Igreja Possui Nave Principal e capela-mor, separada por arco cruzeiro. Seu interior é simples e sem qualquer ornamentação de relevâncias, destacando-se o altar principal, que se apresenta construído em madeira policromada e ornamentos em folheados de ouro. Ladeiam este altar dois púlpitos independentes e móveis, que sustentam as imagens de São Benedito e São Raimundo, outro Santo de devoção comum das comunidades negras. A fachada apresenta envasaduras com cercadura em massa, frontão, curvilíneo encimado por cruz de ferro e um único campanário coberto por abobada em semiesfera. Adorna o cume da torre o galo de ventos, que representa a vigilância e lembra o arrependimento de São Pedro e cujo canto afugentaria os maus espíritos e todas as calamidades. Complementa a ambiência do conjunto o poço histórico, um dos maiores da cidade e adro da Igreja, ou Largo do Rosário. Este espaço passou nos anos de 2004/2005 por processo de reurbanização e paisagismo, tomando as feições atuais de forma a preservar a ambiência e a visibilidade da edificação. No mês de agosto é palco de uma das mais tradicionais festas de Alcântara, o Festejo de São Benedito, misturando as celebrações e ladainhas católicas com manifestações de cunho pagão e origem africana, como o Tambor de Crioula.
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sábado, 2 de fevereiro de 2013

AINDA SOMOS HUMANOS!

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Tradicionalmente, conferem-se aos meios as funções de formar, informar e divertir. A formação, consequência direta da transformação, por sua própria natureza significa configurar e, por tanto, criar ideologia, a partir do ponto de vista do emissor e, no caso desses meios, utilizando recursos comunicativos nem sempre identificáveis pelo receptor. Esse fato, unido à impossibilidade de gerar uma informação neutra, nos permite traduzir “formar” por “manipular”, sem que a utilização deste termo prejudique qualquer tipo de intenção dos emissores.
Um objetivo inicial da formação a partir dos meios deveria ser: revelar alguns de seus elementos expressivos, a forma como são construídos e suas funções – buscando desmistificar tanto o próprio meio quanto os seus comunicadores. Esse objetivo não deve ser confundido com algo que, nos últimos tempos, tem sido uma presença permanente em alguns programas populares de televisão; mostrar a realização do próprio programa, revelando algumas cenas que foi necessário repetir por uma razão qualquer e incluindo cenas dos bastidores. Essas inserções não respondem a critérios de formação, uma vez que não procuram desmistificar ou mostrar as entrelinhas da realização, mas apenas respondem às demandas do mercado.
Por outro lado, levemos em consideração que “a leitura é uma habilidade difícil e é aprendida com esforço; enquanto que sentar-se para assistir televisão não requer esforço nenhum. Por isso, os que se utilizam exclusivamente desse meio não apenas são menos aptos para acompanhar a complexa argumentação que surge num texto escrito, mas também, em realidade, não entendem por que as coisas precisam ser tão intricadas, complicadas e difíceis como se apresentam nos meios impressos. O radicalismo das tecnologias de comunicação não provoca apenas transformação nos usos populares e nas práticas econômicas, mas também na consciência” (Kerman, 1994).
Quero terminar dizendo que os meios de comunicação não são nem bons nem maus (o que seria puro maniqueísmo). Simplesmente são o que são, e é preciso formação para conviver com eles. Assim como fazemos com muitos outros instrumentos ou tecnologias que não nos agradam. Não é legitimo dizer que a bondade ou a maldade se situa no seu uso. Os meios têm uma forma tecnicamente correta de serem utilizados, e é assim que devemos empregá-los.
Como consequência dessa configuração técnica, os meios geram uma influência cultural, à margem da cultura própria dos cidadãos. Tal influência constrói uma nova sociedade, na qual a riqueza da diversidade cultural se encontra ameaçada e que tende a ter uma sociedade padronizada, que responde a valores de significação idêntica. Esperamos que os novos desenvolvimentos científicos favoreçam a diversidade cultural permitida pela tecnologia e que os sistemas educacionais desenvolvam programas de atuação que possibilitem aos cidadãos a tomada de decisões pessoais, tanto em relação aos meios quanto ao significado de suas mensagens.
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MENSAGEM

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Escrevo esta carta com uma profunda amargura arrependimento. Estou sobrevivendo em condições precárias, em um mundo caótico, dominado pela fome, miséria, crime e desespero.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas da minha comunidade, e tenho apenas 55 anos, mas a minha aparência é de alguém de 90 anos. A média de idade é e apenas 35 anos.
Respiramos um ar envenenado e nosso alimento e 90% sintético. Muitas crianças jamais viram uma fruta.
Recordo quando tinha 10 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas flores, rios e vales verdejantes. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um longo banho de chuveiro. Agora usamos toalhas embebidas de azeite mineral para limpar a pele.
Antes, as mulheres podiam mostrar as suas formosas cabeleiras. Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes, meu pai lavava o carro com a água que saia de uma mangueira. Hoje, as crianças não acreditam que utilizávamos a água dessa forma. Duvidam quando dizemos que algumas pessoas varriam calçadas e davam descargas em vasos sanitários com água potável. As piscinas são uma mentira, para elas.
Recordo que os ambientalistas diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Eram chamados de ecochatos, impediam o “progresso”. Agora todos os rios, barragens, lagoas e lençóis subterrâneos estão irreversivelmente contaminados e esgotados.
Por falta de água e rede de esgoto não funciona. O ar atmosférico é pútrido e nauseante. As doenças renais, as infecções gastrointestinais e as enfermidades da pele são as principais causas de morte. Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 50.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.
Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber eram oito copos por dia, por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio disponível na atmosfera foi drasticamente reduzido por falta de árvores. As novas gerações têm baixo coeficiente intelectual devido à escassez de oxigênio e de alimentos.
Alterou-se a morfologia dos espermatozoides de muitos indivíduos. Como consequência, há muitas crianças com deformações e insuficiências.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m³ por dia por habitante adulto Quem não pode pagar é retirado das “zonas ventiladas”, dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar. Não são de boa qualidade, mas se pode respirar.
Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Com frequência há violência pela posse de água.

Aqui não há árvores porque nunca mais chove. E, quando chega a ocorrer uma precipitação é de chuva ácida.
As estações do ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das cidades e das indústrias do séc. XX. Imensos desertos constituem as paisagens que nos cercam.
Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém ouviu. A prioridade era ganhar dinheiro e comprar coisas. Destruíam as florestas dizendo que era para criar empregos e trazer progresso.
Quando minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo como eram belas as paisagens. Falo da chuva e das flores, do ar puro, da água cristalina, do prazer de tomar um banho em uma cachoeira e poder pescar nos rios e lagos, beber toda água que quisesse. O quanto nós era-mos saudáveis!
Ela perguntou-me: - Papai! Por que a água acabou?
Então sinto um nó na garganta! Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que destruiu o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos apelos.
Sinceramente, creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar no tempo e fazer com que toda humanidade entendesse isso. Deixasse de ser tão ignorante e pudesse mudar as coisas, enquanto ainda é possível.                                                                                                            
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O GRITO

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Dos Rios alcantarenses com a retirada clandestina de madeira das suas matas ciliares e areia dos seus leitos;
Dos consumidores de alimentos perecíveis (como: peixe e carne), transportados e comercializados de forma inadequada e sem a menor higiene;
Dos Servidores Públicos Municipais, que com a mudança de Gestor ficaram sem receber o salário de dezembro do ano de 2012;
Do comércio alcantarense que em sua grande maioria sobrevive do funcionalismo público municipal;
Dos alunos formados no IFMA/Campus Alcântara, que não conseguem receber os certificados de conclusão de curso;
Dos passageiros que usam o transporte hidroviário, com o péssimo estado de conservação das embarcações, pondo em risco a vida de seus usuários;
Da bela vista amargurada pelo tempo e descaso da Rua da Amargura – atualmente essa rua está sendo usada para depósito de lixo (possui um rico acervo de ruínas tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional).
Da APP (área de Preservação Permanente) da Praia do Barco, que está sedo agredida com construções ilegais.

Dos quilombolas abandonados nos porões das caravelas, nas senzalas das fazendas e nas cinzas das caeira (matriz econômica das comunidades alcantarenses).
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A população urbana no município de Alcântara tem aumentado de forma exagerada atualmente, tendo como fator de causa a implantação do Projeto Aeroespacial Alcântara Cyclone
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CASA DE CADEIA E CÂMARA

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Exigida por lei quando da elevação do arraial à vila, em 1648, não se sabe exatamente a data de construção deste edifício, que por suas características, possivelmente seja do final do séc. XVIII. Construída
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ESSA HISTÓRIA EU JÁ CONHEÇO

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Alcântara, como toda área metropolitana da Ilha de São Luis capital do Maranhão vem sofrendo nos últimos anos um inchaço urbano, consequência do desenvolvimento regional do país neste início de século
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