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sábado, 31 de maio de 2014

Festa do Divino de Alcântara continua até o dia 9 de junho

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A comunidade da cidade de Alcântara (MA) iniciou nesta semana com procissões pelas ruas da cidade, preparação para o levantamento do mastro, muito ritmo, cantos e cores, a Festa do Divino Espírito Santo 2014. O evento religioso e cultural é um das mais tradicionais e populares do Brasil. Aberta na última quarta-feira a Festa acontecerá até o dia 09 de junho, nas ruas, Praça da Matriz, casas das festas e casarões seculares coloniais.
O tema deste ano é "Vinde a nós, Divina Luz!". A Festa do Divino tem apoio da Prefeitura de Alcântara, Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e do Ministério do Turismo do Governo Federal. A Festa do Divino recria as celebrações religiosas que aconteciam em Portugal, a partir do século XIV.
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terça-feira, 1 de abril de 2014

CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO

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Em busca de melhorar as condições do turismo em Alcântara, empresários do ramo buscam formar o Conselho Municipal de Turismo. Alcântara possui grande potencial turístico, porém até hoje não explorado, e o poder público local não oferece condições para que se possa pensar em turismo na cidade. Basta dar uma pequena volta nas Ruas, que logo percebemos o abandono e falta de estrutura existente, fazendo com que as pessoas que aqui se aventuram, levem uma péssima impressão deste Patrimônio Nacional. Tombado desde 1948, o Centro Histórico passa por momentos críticos de conservação, em sua maioria são “ruínas em ruínas” que só servem para cenário de mídia política do governo Federal, Estadual e Municipal. (O SERAFIM)

Poder local e cidadania (do Doc. Elaborado pela Comissão de formação do Conselho) Prop. Pousada Bela Vista - Danilo

O turismo pode gerar em uma determinada cidade, uma série de impactos tanto positivos quanto negativos. Mas a maioria dos custos que esta atividade proporciona não é percebida pela comunidade, principalmente por não haver um planejamento adequado voltado para o desenvolvimento sustentável da mesma.

As consequências dessa falta de planejamento são verificadas quando há um considerável aumento nas instalações turísticas, além do que o setor imobiliário passa a adquirir terrenos a preços muito mais baixos, sendo que para gerenciar estas novas instalações são contratadas pessoas de outras cidades ou países.  Tudo isso é realizado sem consultar a população local. A visão simplista da comunidade em relação ao turismo faz com que a aceitação de todo esse processo ocorra. As pessoas não percebem que agindo dessa forma, estão contribuindo para que a região entre em decadência.

Segundo Ruschmann (2000), o desenvolvimento do turismo em uma determinada localidade passa por sete fases: exploração, investimento, desenvolvimento, consolidação, estagnação, declínio e rejuvenescimento. Normalmente, é na segunda fase que a participação popular tende a cair em função da atuação dos empresários externos.

Assim, a relação turismo e desenvolvimento é verificada a partir dos impactos ambientais, fluxos de turistas, efeitos no tecido social e produtivo, distorções na cultura local e funcionalização de regiões e lugares, enfim.  O local é mais especificamente tratado como uma área geográfica específica, onde os agentes públicos atuantes são as prefeituras. A relação entre o local e a municipalidade por vezes é tensa, e isso destaca a emergência para a elaboração de dispositivos institucionais voltados para criar condições de governança.

A partir dos anos 90, surgiu o termo governança associado à noção de bom governo. Este conceito trata das capacidades gerenciais dos governos, além da eficácia em desenvolver políticas públicas na promoção do desenvolvimento sustentável, principalmente em contextos democráticos.

Na mesma época, a partir dos processos associados à globalização e ajustes econômicos, houve um destaque na importância do subnacional e local ante o nacional e transnacional. A promoção do desenvolvimento passou a ser via planejamento localizado em fatias de territórios ou por meio de esforços localizados. Assim, os poderes são exercidos em diferentes escalas, visando o desenvolvimento local (FISCHER, 2002).

O poder é revelado no cotidiano das cidades nas formas tradicionais de planejamento como, os planos diretores. Numa mesma cidade, projetos que possuem rótulos e financiamentos, a exemplo, do orçamento participativo, Agenda 21, e múltiplos conselhos, são iniciativas que podem ocorrer simultaneamente. Portanto, quando se fala em local, não se está circunscrevendo o conceito à rua, ao bairro, ou mesmo à cidade. O universo de análise é mais amplo e abstrato, relacionado a várias escalas de poder, consideradas isoladamente ou em conjunto, em um ou mais territórios (FISCHER, 2002, p 13).

Destaca-se que no Brasil, mais especificamente na década de 90, chegam práticas de intervenção voltadas para impulsionar o desenvolvimento local, integrado e sustentável. Todo o processo teve início com o trabalho com comunidades, nos anos 60 e 70, os movimentos populares nos anos 70 e 80, e ainda o surgimento de Organizações Não Governamentais na década de 80, que apontaram novas formas de interação, ou seja, de gestão de programas de caráter associativo que se propõem a melhorar as condições de vida da comunidade local.

Uma outra forma de desenvolvimento tratado é o solidário. Segundo Santos e Silveira (2001), esta forma de desenvolvimento inspira-se nos valores e qualidades da cidadania, ou seja, na inclusão de setores marginalizados, além do que privilegia a escala local, tanto no objeto como na escala social. Dos diferentes modelos e iniciativas desse desenvolvimento se destacam formas associativas de produção, ONGs, movimentos sociais, dinâmicas sociais, e outros.

Somente por meio da formulação e implementação de políticas adequadas é que os governos locais poderão reverter os benefícios do turismo em favor das comunidades locais evitando, ao mesmo tempo, danos ambientais e na cultura destas comunidades. Os governos municipais têm um papel fundamental no processo de desenvolvimento do turismo sustentável no Brasil. Além de contribuir com a formulação de políticas para o setor, através destes se pode pensar em catalisar os ganhos com o turismo em favor da população e evitar problemas derivados da exploração desenfreada neste mercado.

Para implementar efetivamente os Conselhos, é necessário que se garanta a implementação dos princípios de participação e que se fortaleçam as instâncias populares de decisão. Para tal, é de fundamental importância que o funcionamento desses conselhos se dê de forma transparente, e que suas reuniões ocorram em local e horário de fácil acesso, com a sua publicação divulgada e aberta à participação dos interessados, uma vez que a sua composição deva ser a mais equilibrada e aberta possível à participação de todos os setores da sociedade.

A implantação eficaz e o fortalecimento deste órgão nos municípios que trabalham com a atividade turística se torna de fundamental importância por ser um elemento a mais que possibilite que o turismo busque e promova mecanismos e ações de responsabilidade social, ambiental e de equidade econômica, inclusive o respeito e a defesa dos direitos humanos e de uso da terra e dos bens culturais.

Com conselhos fortes e representativos as chances da discussão evoluir para um caminho adequado são maiores e, além disso, os instrumentos oferecidos pelo órgão devem ser mais bem discutidos e adaptados aos interesses e à realidade ambiental, socioeconômica e política local. Para o fortalecimento dos conselhos é determinante que todos os setores interessados e envolvidos tenham acesso às reuniões e às informações que circularem nos conselhos.

Referências

CASTELLI, Geraldo. Turismo: atividade marcante no século XX. 3ª ed. Caxias do Sul: Educs, 1996.

FISCHER, Tânia. Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos teóricos e avaliação. Salvador – BA: Casa da Qualidade, 2002.

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CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO

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Em busca de melhorar as condições do turismo em Alcântara, empresários do ramo buscam formar o Conselho Municipal de Turismo. Alcântara possui grande potencial turístico, porém até hoje não explorado, e o poder público local não oferece condições para que se possa pensar em turismo na cidade. Basta dar uma pequena volta nas Ruas, que logo percebemos o abandono e falta de estrutura existente, fazendo com que as pessoas que aqui se aventuram, levem uma péssima impressão deste Patrimônio Nacional. Tombado desde 1948, o Centro Histórico passa por momentos críticos de conservação, em sua maioria são “ruínas em ruínas” que só servem para cenário de mídia política do governo Federal, Estadual e Municipal. (O SERAFIM)

Poder local e cidadania (do Doc. Elaborado pela Comissão de formação do Conselho) Prop. Pousada Bela Vista - Danilo

O turismo pode gerar em uma determinada cidade, uma série de impactos tanto positivos quanto negativos. Mas a maioria dos custos que esta atividade proporciona não é percebida pela comunidade, principalmente por não haver um planejamento adequado voltado para o desenvolvimento sustentável da mesma.

As consequências dessa falta de planejamento são verificadas quando há um considerável aumento nas instalações turísticas, além do que o setor imobiliário passa a adquirir terrenos a preços muito mais baixos, sendo que para gerenciar estas novas instalações são contratadas pessoas de outras cidades ou países.  Tudo isso é realizado sem consultar a população local. A visão simplista da comunidade em relação ao turismo faz com que a aceitação de todo esse processo ocorra. As pessoas não percebem que agindo dessa forma, estão contribuindo para que a região entre em decadência.

Segundo Ruschmann (2000), o desenvolvimento do turismo em uma determinada localidade passa por sete fases: exploração, investimento, desenvolvimento, consolidação, estagnação, declínio e rejuvenescimento. Normalmente, é na segunda fase que a participação popular tende a cair em função da atuação dos empresários externos.

Assim, a relação turismo e desenvolvimento é verificada a partir dos impactos ambientais, fluxos de turistas, efeitos no tecido social e produtivo, distorções na cultura local e funcionalização de regiões e lugares, enfim.  O local é mais especificamente tratado como uma área geográfica específica, onde os agentes públicos atuantes são as prefeituras. A relação entre o local e a municipalidade por vezes é tensa, e isso destaca a emergência para a elaboração de dispositivos institucionais voltados para criar condições de governança.

A partir dos anos 90, surgiu o termo governança associado à noção de bom governo. Este conceito trata das capacidades gerenciais dos governos, além da eficácia em desenvolver políticas públicas na promoção do desenvolvimento sustentável, principalmente em contextos democráticos.

Na mesma época, a partir dos processos associados à globalização e ajustes econômicos, houve um destaque na importância do subnacional e local ante o nacional e transnacional. A promoção do desenvolvimento passou a ser via planejamento localizado em fatias de territórios ou por meio de esforços localizados. Assim, os poderes são exercidos em diferentes escalas, visando o desenvolvimento local (FISCHER, 2002).

O poder é revelado no cotidiano das cidades nas formas tradicionais de planejamento como, os planos diretores. Numa mesma cidade, projetos que possuem rótulos e financiamentos, a exemplo, do orçamento participativo, Agenda 21, e múltiplos conselhos, são iniciativas que podem ocorrer simultaneamente. Portanto, quando se fala em local, não se está circunscrevendo o conceito à rua, ao bairro, ou mesmo à cidade. O universo de análise é mais amplo e abstrato, relacionado a várias escalas de poder, consideradas isoladamente ou em conjunto, em um ou mais territórios (FISCHER, 2002, p 13).

Destaca-se que no Brasil, mais especificamente na década de 90, chegam práticas de intervenção voltadas para impulsionar o desenvolvimento local, integrado e sustentável. Todo o processo teve início com o trabalho com comunidades, nos anos 60 e 70, os movimentos populares nos anos 70 e 80, e ainda o surgimento de Organizações Não Governamentais na década de 80, que apontaram novas formas de interação, ou seja, de gestão de programas de caráter associativo que se propõem a melhorar as condições de vida da comunidade local.

Uma outra forma de desenvolvimento tratado é o solidário. Segundo Santos e Silveira (2001), esta forma de desenvolvimento inspira-se nos valores e qualidades da cidadania, ou seja, na inclusão de setores marginalizados, além do que privilegia a escala local, tanto no objeto como na escala social. Dos diferentes modelos e iniciativas desse desenvolvimento se destacam formas associativas de produção, ONGs, movimentos sociais, dinâmicas sociais, e outros.

Somente por meio da formulação e implementação de políticas adequadas é que os governos locais poderão reverter os benefícios do turismo em favor das comunidades locais evitando, ao mesmo tempo, danos ambientais e na cultura destas comunidades. Os governos municipais têm um papel fundamental no processo de desenvolvimento do turismo sustentável no Brasil. Além de contribuir com a formulação de políticas para o setor, através destes se pode pensar em catalisar os ganhos com o turismo em favor da população e evitar problemas derivados da exploração desenfreada neste mercado.

Para implementar efetivamente os Conselhos, é necessário que se garanta a implementação dos princípios de participação e que se fortaleçam as instâncias populares de decisão. Para tal, é de fundamental importância que o funcionamento desses conselhos se dê de forma transparente, e que suas reuniões ocorram em local e horário de fácil acesso, com a sua publicação divulgada e aberta à participação dos interessados, uma vez que a sua composição deva ser a mais equilibrada e aberta possível à participação de todos os setores da sociedade.

A implantação eficaz e o fortalecimento deste órgão nos municípios que trabalham com a atividade turística se torna de fundamental importância por ser um elemento a mais que possibilite que o turismo busque e promova mecanismos e ações de responsabilidade social, ambiental e de equidade econômica, inclusive o respeito e a defesa dos direitos humanos e de uso da terra e dos bens culturais.

Com conselhos fortes e representativos as chances da discussão evoluir para um caminho adequado são maiores e, além disso, os instrumentos oferecidos pelo órgão devem ser mais bem discutidos e adaptados aos interesses e à realidade ambiental, socioeconômica e política local. Para o fortalecimento dos conselhos é determinante que todos os setores interessados e envolvidos tenham acesso às reuniões e às informações que circularem nos conselhos.

Referências

CASTELLI, Geraldo. Turismo: atividade marcante no século XX. 3ª ed. Caxias do Sul: Educs, 1996.

FISCHER, Tânia. Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos teóricos e avaliação. Salvador – BA: Casa da Qualidade, 2002.

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ALCÂNTARA VIVE SOB A LEI DO CÃO

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Na última sessão realizada pela Câmara de Vereadores do Município de Alcântara (quinta 22/05) antes do recesso decorrente das comemorações do Festejo do Divino, o Vereador Benedito Barbosa “BINÉ” do PDT ocupou a tribuna da casa por um longo tempo. Em seu pronunciamento o vereador cobrava de seus pares um maior empenho nas funções legislativas, diante da precária condição em que o município de Alcântara passa em todas as vertentes da administração pública municipal.

Benedito Barbosa começo enfatizando que fora um dos três vereadores que votaram contra o Projeto de Lei do Executivo (para ele imoral) que veio municipalizar a Previdência Social do Servidor Público Municipal. A forma que o Projeto foi apresentado para a apreciação da Casa, e o curto tempo para uma análise segura devido a sua relevante complexidade, associados ao descontentamento dos servidores municipais (desde o início os que souberam) “Ele” vêm discordando dessa municipalização previdenciária. Assim só poderia intitular esse Projeto de Lei de “PROJETO IMORAL.” Relembrou que “Ele” vereador Biné (PDT), vereador Ribinha (PTB) e o atual Líder de Governo na Câmara vereador João Ricardo PT (ausente nesta sessão 22/05) que não concordaram nem votaram esse projeto imoral. Disse ainda que as experiências desastrosas que estão passando a maioria dos municípios brasileiros que adotaram esse sistema de “Fundo de Previdência Particular”, onde o servidor público é quem paga as contas no final da HISTÓRIA que assim, não tem nada de NOVO. Antes de finalizar sua indignação da não revogação da Lei pelo Prefeito, informou aos presentes na galeria e aos demais vereadores que, a partir daquele momento, não ouviriam mais “ele” chamar o referido Projeto de imoral, mas sim, LEI DO CÃO.

Seguindo seu pronunciamento o vereado Biné chamou a atenção dos presentes para outro “problema” relevante para o desenvolvimento social do município: A MERENDA ESCOLAR (coco lanche), alunos da rede pública estão sendo tratados somente por números, e são jogados de um lado para outro sem receberem os direitos constitucionais básicos da educação. Prosseguindo o vereador disse que vários foram os pedidos de providências e cobranças levadas por “ele” à Casa Legislativa e ao Executivo para um esclarecimento sobre a firma responsável do fornecimento da merenda escolar das escolas do município, mas que até o atual momento não obtivera resposta alguma. Essa empresa vem distribuindo coco d’água em escolas, deixando subtendida alguma irregularidade nos trâmites licitatórios... Outro ponto que vem freando a educação de base do município e que precisa de uma medida urgente de solução é o transporte escolar terceirizado. Assim como a empresa fornecedora da merenda escolar, essa empresa de transporte escolar é desconhecida, e presta um péssimo serviço, pondo em risco a vida dos alunos usuários dos kalhambecks disponibilizados por essa empresa e já presenciou inúmeras situações que lhes respaldam em afirmar: NA EDUCAÇÃO, ALCÂNTARA VIVE A DEUS DARÁ!

A maioria das escolas na Zona Rural não teve um único dia de aula, e para os alunos não perderem o ano, estão precisando se deslocar para outros polos comunitários, sufocando outras escolas e correndo riscos de acidentes graves em decorrência da precária condição do transporte escolar. A consequência disso é o baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Município... O vereador criticou as péssimas condições de trafegabilidade das estradas vicinais do município. Devido ao descaso do poder público que se exime do dever de proporcionar condições de acessibilidade à população. Esses descasos estão deixando as comunidades da zona rural sitiadas, para melhor exemplificar ILHADAS! Finalizou afirmando que estará sempre cobrando os direitos do povo, pois não é funcionário público de governo, sim, do povo que o elegeu para representá-lo na esfera governamental da Democracia (O POVO NO PODER).

 

O SERAFIM entrevistou o vereador Biné, para que o mesmo pudesse esclarecer para a sociedade alcantarense “O POR QUE”? Ter aceitado a primeira liderança de governo da atual gestão, onde sete dos onze vereadores eleitos pertenciam à coligação do prefeito Domingos Araken (PT), e após a posse de todo o executivo já contava com o apoio de oito vereadores. Com sua ida para a liderança do governo o placar de 9x2 iria ser desfavorável para a oposição abrindo assim as portas para que aquela casa de discussões viesse a se tornar uma casa deliberativa do executivo – sem função legislativa.

Em suma: por que aceitou e por que saiu?

O VEREADOR BINÉ RESPONDEU AO SERAFIM:

O grupo que elegeu o prefeito Araken, é o mesmo grupo ao qual estivera durante toda sua vida política, que só esteve ausente no ultimo pleito municipal. Quanto aceitar ser o 1º líder de governo na Câmara o vereador explicou que o prefeito Arakem estava atrás de qualidade, pois não é qualquer um para representar o executivo na Câmara legislativa e que aceitou a missão mediante acordos firmados em benefício de sua comunidade Agrovila de Peru.

Deixou o cargo por não concordar com a forma em que o grupo gestor vem tratando o município, não poderia estar compactando ou defendendo esse estado de calamidade e abandono que Alcântara passa por falta de administração pública. Ao deixar a liderança do governo foi simplesmente para exercer sua função de vereador e poder legislar em benefício do povo

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TEATRO DO SABER APRESENTA: ANALÍSE SINTÁTICA

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Buscando contribuir com a educação de base do Município O Serafim trará a partir deste número (52) textos teatrais voltados às disciplinas educacionais, esperando que essa metodologia possa vir contribuir com nossos educadores e educados.

ADAPTADA DO LIVRO - O MUNDO DAS PALAVRAS (AUTOR: CABEÇÃO – EDITORA: GRANDES GÊNIOS)

POR: Stenio Silva (O Serafim)

PERSONAGENS PRINCIPAIS:

O REI, SEUS SÚDITOS e OS HUMANOS.

SÚDITOS DO REI:

SUBSTANTIVOS - ADJETIVOS – VERBOS – PRONOMES – ARTIGOS – NUMERAIS – ADVERBIOS – INTERJEIÇOES – CONJUNÇÕES E PREPOSIÇÕES.

Tudo começa no momento em que, o Rei do Mundo das Palavras é requisitado para mandar alguns dos seus súditos ao mundo dos humanos com a finalidade de unir as palavras. Facilitando assim a comunicação humana.

Para não parecer uma invasão ao outro mundo o Rei resolve mandar um representante de cada espécie do seu reino ao mundo dos humanos. Assim, convoca uma reunião para decidir quem iria primeiro.

REI - esta reunião é para informar que mandarei ao mundo dos humanos vários representantes do nosso mundo para podermos ajudar na sua comunicação. Decido que irá primeiro o substantivo. O Ser humano começará a comunicar-se com substantivos.

SUBSTANTIVO – irei arrumar minha bagagem e partirei imediatamente meu rei.

Ao chegar ao mundo dos humanos o substantivo começa logo a trabalhar.

CRIANÇA – bola, carro, boneca...

ENQUANTO ISSO NO MUNDO DAS PALAVRAS O REI CONVOCA NOVA REUNIÃO.

REI – o substantivo já esta há algum tempo no mundo dos humanos sozinho, chegou a hora de mandar um companheiro para ele e decidir: quem irá partir desta vez é o adjetivo.

ADJETIVO – com muito prazer excelência.

O adjetivo, pega sua bagagem e parte para o mundo dos humanos.

NO MUNDO DOS HUMANOS:

CRIANÇA – bola bonita, carro feio, boneca gorda...

SUBSTANTIVO – está vendo o que você fez?

ADJETIVO – fiz o que?

SUBSTANTIVO – uma bagunça ao grudar em mim. Não estou gostando nada disso. Irei reclamar ao rei agora mesmo.

- O SUBSTANTIVO ENTRA EM CONTATO COM O REI.

SUBSTANTIVO – bom dia Vossa Excelência! Aqui é o substantivo quem está falado. Estou entrando em contato com Vossa Excelência para pedir-lhe que dê um jeito nesse adjetivo que Vossa Excelência mandou para acompanhar-me no mundo dos humanos.

REI – mais o que esta acontecendo substantivo? Mandei o adjetivo para o mundo dos humanos, assim como você para poder ajudar os humanos a se comunicarem.

SUBSTANTIVO – eu entendo Vossa Excelência, mas, é que o adjetivo colou de tal maneira que esta havendo uma revolução interna em mim.

REI – uma revolução interna, substantivo? Explique melhor.

SUBSTANTIVO – EU NÃO AGUENTO MAIS ESSE GRUDE, dando qualidades e defeitos desordenados.

REI – tudo bem. Você e o adjetivo receberão um novo companheiro e assim resolveremos essa questão.

SUBSTANTIVO – muito obrigado Excelência.

NO MUNDO DAS PALAVRAS O REI CONVOCA O VERBO PARA ESSA MISSÃO.

REI – verbo. Você levará ao mundo dos humanos a ação. Os substantivos não poderão mais se queixar de não terem o que fazer.

VERBO – Muito obrigado por tamanho privilégio.

APÓS MUITA AÇÃO LEVADA PELO VERBO AO SUBSTANTIVO:

SUBSTANTIVO – Sou eu novamente Alteza. O senhor tem que arrumar a bagunça novamente.

REI – que foi desta vez substantivo?

SUBSTANTIVO – aqui esta uma loucura Alteza. Nós substantivos estamos exaustos de tanta ação desses verbos malucos. Eu no sentido de bola os verbos me fazem rolar, cair, bater, quebrar é uma loucura! Como biscoito ainda é pior sou: feito, empacotado, mordido, mastigado, cuspido, quebrado, esmigalhado.

SUBSTANTIVO – aqui esta uma loucura Alteza. Nós substantivos estamos exaustos de tanta ação desses verbos malucos. Eu no sentido de bola os verbos me fazem rolar, cair, bater, quebrar é uma loucura! Como biscoito ainda é pior sou: feito, empacotado, mordido, mastigado, cuspido, quebrado, esmigalhado.

REI – Como não quero meus súditos esgotados com tanta ação. Darei férias para que você descanse substantivo. Mandarei substituí-lo no trabalho os pronomes, mas não esqueça que os verbos têm o poder de mudar as qualidades e os defeitos que os adjetivos dizem de vocês.

SBSTANTIVO – tudo bem Alteza mais estou precisando de descanso.

E ASSIM O REI FEZ, MANDOU O PRONOME PARA O MUNDO DOS HUMANOS.

NO DIA DA VOLTA DO SUBSTANTIVO DAS FÉRIAS.

SUBSTANTIVO – aqui esta uma loucura Alteza. Nós substantivos estamos exaustos de tanta ação desses verbos malucos. Eu no sentido de bola os verbos me fazem rolar, cair, bater, quebrar é uma loucura! Como biscoito ainda é pior sou: feito, empacotado, mordido, mastigado, cuspido, quebrado, esmigalhado.

REI – Como não quero meus súditos esgotados com tanta ação. Darei férias para que você descanse substantivo. Mandarei substituí-lo no trabalho os pronomes, mas não esqueça que os verbos têm o poder de mudar as qualidades e os defeitos que os adjetivos dizem de vocês.

SBSTANTIVO – tudo bem Alteza mais estou precisando de descanso.

E ASSIM O REI FEZ, MANDOU O PRONOME PARA O MUNDO DOS HUMANOS.

NO DIA DA VOLTA DO SUBSTANTIVO DAS FÉRIAS.

REI – Hoje! Você volta para o mundo dos humanos e antes que comece com suas reclamações irei dar-lhe de presente o artigo. O artigo estará sempre à sua frente para anunciar sua chegada, seu gênero e número.

SUBSTANTIVO – obrigado pelo presente Alteza!

REI – nessa comitiva irá também o numeral com a função de ajudar os humanos a aprenderem matemática. Quero dar uma tarefa aos ordinais: - Vocês organizarão as filas num mundo em que todos querem ser o primeiro. Mas como sem ordem não se brinca, não se joga, não se faz nada, os afobados acabam se conformando em ser segundo, terceiro, quarto...

NUMERAL – hei! Substantivo pegue logo o seu presente e vamos. Estou ansioso para fazer a minha parte no mundo dos humanos.

SUBSTANTIVO – calma aí numeral antes de partirmos, preciso pedir mais uma coisinha para o rei.

REI – pois, faça seu pedido substantivo.

SUBSTANTIVO – Majestade. Com a ida do numeral para o mundo dos humanos a ação do verbo irá aumentar. O senhor não poderia dar um jeitinho logo nisso?

REI – substantivo você não para de reclamar? O adjetivo foi logo após você e nunca reclamou.

SUBSTANTIVO – mais vai! Assim que esse numeral chegar, já estou vendo o murcho da bola vim reclamar que estão dando inúmeros chutes nele e começará tudo de novo.

REI – entendo sua preocupação substantivo. Aumentarei a comitiva incluindo mais um colaborador ao mundo dos humanos.

SUBSTANTIVO – muito agradecido por entender o meu pedido, meu rei, mas quem será capaz de conter a ação daqueles verbos assanhados?

REI – apresento-lhe o advérbio irá com você ao mundo dos humanos com a missão de controlar e até modificar o sentido do verbo.

SUBSTANTIVO – agora sim. Vou mais despreocupado para o mundo dos humanos.

NUMERAL – deixa de ser pessimista substantivo se unirmo-nos certinho poderemos conviver harmonicamente.

SUBSTANTIVO – é porque você não sabe quem é o verbo!

REI – atendido todos os pedidos. Boa viagem e procurem um complementar o outro no mundo dos humanos.

ARTIGO, SUBSTANTIVO, NUMERAL E ADVERBIO CHEGAM AO MUNDO DOS HUMANOS.

PASSADO ALGUM TEMPO O REI PREOCUPADO PELA FALTA DE NOTICIAS RESOLVE ENTRAR EM CONTATO COM SEUS SÚDITOS QUE FORAM PARA O MUNDO DOS HUMANOS.

REI – olá! Substantivo. Como andam as coisas?

SUBSTANTIVO – Há! Majestade ainda bem que o senhor entrou em contato, pois mesmo parecendo um chato já estava para novamente incomodá-lo.

REI – mais o que o aflige tanto?

SUBSTANTIVO – Majestade. Quando vivíamos no nosso mundo estávamos sempre unidos, mais depois que viemos para este mundo começou a surgir entre nós a inveja, a desarmonia, as intrigas e tudo enquanto vossa Alteza possa imaginar.

REI – faz da sua preocupação a minha, irei mandar imediatamente os três últimos representantes do nosso reino para que vocês possam viver unidos e em harmonia, só assim conseguirão cumprir suas missões nesse mundo.

SUBSTANTIVO – obrigado, obrigado, Majestade.

REI – arrepende-me de ter mandado poucas palavras para tarefa tão extensa, mandarei para acompanhá-las a interjeição com ela, os humanos irão exprimir seus sentimentos de forma repentina e abreviada; Para unir os meus súditos mandarei a palavra preposição capaz de ligar suas semelhantes; e para unir todas as orações e os termos de orações que encontrarem pela frente. Mando as conjunções.

SUBSTANTIVO – agora os humanos não precisam de novas palavras. Juntas poderão fazê-los viver felizes e em paz se quiserem. Poderão dizer tudo o que sentem e escrever o que pensam.

REI – E ASSIM EU COMPLETO MINHA OBRA DE ARTE PARA OS HUMANOS.

A ANALÍSE SINTÁTICA.

OBS: Educadores são importantes chamar à atenção para a morfologia antes da sintática

Os alunos poderão confeccionar placas ou aventais em TNT, onde escreverão: quem é, e a função dos seus personagens.

BOA AULA! O Serafim.

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DEDINHO DE PROSA

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Ao Diretor de O SERAFIM, Sr. Estenio, peço-lhe um espaço mais uma vez.

-Hoje, qual é o “dedinho de prosa” do Vigário?

Religião, Fé, Igreja, Obras e Salvação que IMPORTÂNCIA você dar?

Dependendo do que você responde, pense que “a duração de sua vida, (poderá ser) cem anos quando muito”. (Eclo 18,9) - Você não sabe prevê o seu ultimo sono! –Por que desdenhar do Deus que te criou e que te ama? (Jo 13, 9; Sl 103, 17-18; Gl 6,7) “De Deus não se zomba”

Responda-me:

A religião que pratica e a Igreja que frequenta lhe dão que orientação?

As obras decorrentes de sua fé são: leitura e divulgação das Escrituras Sagradas; Orações; Celebrações e Sede de Deus; Correção pessoal e Penitência; Serviços Pastorais, Dízimos e Solidariedade com os menos favorecidos; Sacramentos e missão; justiça, alegria e paz?

Convença-se de que a religião não pode se limitar a exterioridades sem a participação do coração. Trata-se de participação= tomar parte, fazer parte. Não invente desculpas para não assumir os serviços pastoras, litúrgicos e de sustento de sua fé. Você já pensou que seu gestos, mesmos pequenos, repercutem no Corpo Místico de Cristo, que é a igreja? O cristão fiel faz a diferença em qualquer lugar, assim como as obras e atitudes sociais da sua fé. Você já leu Mateus 25,31-46?

Vou concluir essa prosa, lembrando-me do profeta Malaquias 3, 1-4, lá pelo ano 450 a. C.- quando viu que os israelitas ofereceram sacrifícios e incenso a Javé por meio dos sacerdotes, jejuavam conforme a lei mosaica, oravam e cantavam. E assim achavam que agradavam a Javé. E o sair do templo, entregavam-se à prática da desonestidade, da exploração dos mais fracos e injustiçavam os mais pobres. – Olha aí a contradição. Estavam ignorando o Terceiro Isaias 58, 33 ss que diz assim: (...) “Por que jejuamos, e tu não viste? (...) “O jejum que eu quero é este: acabar com as prisões injustas, desfazer as corretes do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e despedaçar qualquer jugo; repartir a comida com quem passa fome, hospedar em sua casa os pobres sem abrigos, vestir aquele que se encontra nu, e não se fechar à sua própria gente. Se você fizer isso, a sua luz brilhará como a aurora. O que se pode ver aí? –O Terceiro- Isaías ao mesmo tempo em que jubila pela reconstrução de Sião, proclama que a verdadeira “edificação” não consiste em práticas litúrgicas, mas na prática da justiça: “se fizerem isso”...

Vale também para nossos tempos. Lembram-se de Mc 11,15 ss; Lc 19, 45; Jo 2, 13 ss? –Mostram que Jesus vai ao templo, purifica-o e ensina que Javé se agrada de culto do coração e do amor ao próximo. A religião que praticamos deve sair dos limites das igrejas e capelas. Aonde cada cristão, (seguidor de Cristo) for, ali a religião deve transparecer. Porque toda sua vida é para o senhor: Leia em: Romanos 14, 7 s; 2 Cor 5, 15; Tm 2, 15-26. Fique com Deus, até a próxima prosa.

Pe. William (pároco de Alcântara/Ma)

Boa semana santa e Feliz Páscoa!

Meu grande amigo Vigário, nosso “dedinho de prosa” com os leitores do O Serafim faz parte do final de sua fala: (A religião que praticamos deve sair dos limites das igrejas e capelas. Aonde cada cristão, (seguidor de Cristo) for, ali a religião deve transparecer. Porque toda sua vida é para o Senhor).

Estamos na Semana Santa momento que leva às análises da passagem do Mestre dos Mestres e às suas mensagens... Padre, no Evangelho segundo João no capitulo três encontrei o nosso dedinho de prosa de hoje.

“Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, Um dos principais dos judeus. Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus, porque ninguém poderia fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. A isto respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer sendo velho? Pode, por ventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa vos em nascer de novo”.

Vou seguir mais um pouco caro vigário.

“seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João, e os levou em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. E descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos. Mas os discípulos o interrogaram: Por que dizem, pois, os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? Então Jesus respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas. Eu, porém, vos declaro que Elias já veio e não o reconheceram; antes fizeram com ele tudo o quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles.

Padre precisa ser mais cristalino do que isso para entendermos que assim como Jesus pregou a palavra de Deus fora dos templos devemos segui-lo? Caso contrário, como o identificaremos quando da sua volta? COMO IDENTIFICAMOS ELIAS?

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OS NÍVEIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A GARANTIA DE TRANSPORTE ESCOLAR

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          A Constituição Federa de 1988 dispôs sobre a educação elevando-a a categoria de princípio e de pilar para o desenvolvimento da sociedade brasileira, indicando, como objetivo precípuo, o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Destaca-se, entre os princípios apontados para o desenvolvimento do ensino, a promoção de ações que assegurem a igualdade de condições para o acesso e a permanência à escola.          

                                      Sabe-se que o contexto social brasileiro é permeado pela desigualdade e pela falta de oportunidades ao exercício de muitos dos direitos fundamentais do cidadão. Esta realidade, por vezes, é tão forte que a simples disponibilização do ensino público e gratuito não é suficiente para assegurar o acesso e a permanência da criança e do jovem na escola.

                              O educando, em especial o mais carente, possui inúmeras dificuldades para manterem-se na escola, tais como: alimentação, transporte, vestuário e material didático para uso diário. Por essas razões, o oferecimento do ensino público gratuito, muitas vezes, não é suficiente para permitir o acesso desse aluno na escola ou mesmo para assegurar a sua permanência no ensino.

                              O texto do inciso VII do art. 208 da Constituição Federal, indica expressamente que a manutenção de programas suplementares destina-se ao ensino fundamental, o que poderia conduzir à interpretação literal de que os alunos da educação infantil e do ensino médio não fariam jus a tal garantia.

                              No entanto, o entendimento do Poder Judiciário, nas diversas ações intentas contra o Poder Público, tem sido no sentido de que o transporte escolar é uma garantia do educando matriculado em escola pública de educação básica, independentemente do nível ou etapa escolar em que se encontra.

                              Portanto, ao oferecer a educação infantil e o ensino médio, o Poder Público também se obriga a desenvolver o programa de transporte para os alunos destas etapas escolares.

                              A Constituição Federal define, ainda, o nível de ensino em que cada ente da Federação deve atuar prioritariamente:

Art. 211.  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.

§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

§ 3º. Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

§ 4º. Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.

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Alunos do Centro de Ensino Médio Dr. João Leitão (CEJOL) quando não coseguem uma carona, enfrentam todos os dias o sol, a chuva, e o PERIGO DA RODOVIA MA 106, principal via de acesso terrestre a cidade histórica de Alcântara/Ma ao disputarem espaço com os veículos, tudo por conta da burrocracia do poder público.

 

O município privatizou o transporte escolar, vindo com isto sucatear toda a frota que existia no município. Um caso onde podemos ver mais o descaso estão relacionado ao veículo que transportava os deficientes (todos respaldados por inúmeras Leis Federais) e que hoje se encontra irrecuperável. Os alunos da zona rural também estão sofrendo em relação ao transporte escolar.

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O IFMA/Campus Alcântara possui dois veículos destinados ao transporte escolar, mais um ônibus laboratório jogados e sujeitos a todas as intempéries do tempo próximo ao estádio municipal. Enquanto isso os alunos estão a disputar uma bolsa de auxilio transporte...

No momento em que os Municípios discutem o comprometimento crescente das receitas com a manutenção e o desenvolvimento do ensino, é conveniente uma análise do âmbito de sua atuação, especialmente quanto ao transporte escolar.

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