Não é a tecnologia, por si mesma, que pode facilitar as mudanças comunicativas. As tecnologias necessitam de outro tipo de elementos ou ações que “são os homens, e não a tecnologia, que modelam a sociedade” (p.43 Hetmam1977).
“A tecnologia forma as comunidades virtuais possíveis e tem a capacidade de oferecer um enorme poder aos cidadãos. Mas a tecnologia não realizara esse potencial por se mesma, esse latente poder técnico deve ser utilizado de forma inteligente e deliberado por uma população informada”.
Permitir que a tecnologia determinasse o fim equivale a julgar antecipadamente qual são este fim, e essa é a problemática do momento.
Para uma boa parte dos usuários a informação proporcionada e a formação disponível sobre os meios tornam impossível uma elaboração pessoal das mensagens, acreditando-se a elaboração que os próprios meios fazem dos conteúdos. Aos meus leitores só posso acrescentar que: deixemos para o homem as coisas que são do homem e aos computadores os que são deles.
Se continuarmos a nos deixar pressionar pelas disponibilidades tecnológicas e pela urgência de sua incorporação, acabaremos nos convertendo em adoradores de artifícios.
Digo que o que caracteriza a nova comunicação é a singularidade da mensagem, tanto em sua organização, quanto em seu conteúdo e na flexibilidade do acesso. Com essas características, é sem duvida o usuário (receptor), que deve estabelecer os critérios para chegar até a informação, assim como os da utilização que fará dela. O processo não gira em torno da informação e sim da forma de acesso.
O Editor
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