Por todo o mal que é atribuído ao estresse não é exagero chamá-lo de “assassino silencioso”. Mas o médico e psicólogo Gary Calhoun afirma que o estresse é o “tempero da vida”. Estaria ele equivocado? Não. Na verdade, o estresse não é um mal em si. E alguns até sugerem: “Sinta-se exigido e agitado, mas não esmagado.” Quando, porém as pessoas têm dificuldades para se adaptar a novas circunstâncias, o estresse torna-se negativo. Seja como for todos nós enfrentamos diariamente as pressões da vida, tanto no ambiente familiar quanto no trabalho.
Quando os tentáculos do estresse nos envolvem, experimentamos uma sensação de incapacidade. Ficamos paralisados. As coisas não andam. Nossos projetos e metas nos esmagam. Passamos a fazer parte da multidão dos que choram, quando deveríamos estar vendendo lenços... Em situações essa natureza, desejamos um período de folga, uma trégua. Procuramos ansiosamente, uma válvula de escape. Mas nem sempre somos bem sucedidos, pois levamos todas as pressões psicológicas para nosso suposto momento de trégua.
Como somos estúpidos! Sempre temos um tempinho, mas não sabemos aproveitá-lo para descarregar as pressões que nos esmagam. Além de levarmos os problemas para esse espaço de tempo, não descansamos coisa nenhuma. E assim nesse ritmo de “formula um” da vida moderna criamos outras situações de tensão e ansiedade. Parece que somos movidos à adrenalina. Que sufoco! Nossa máquina mental e física, exausta e aos pedaços, clama por uma adequada reparação. Mas, quase sempre, nos iludimos com paliativos, pois nos estressamos exatamente com aquilo que deveria ser o nosso lazer, nosso meio de escape e nossa restauração.
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