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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

FAMÍLIA MANDELA AGRADECE PELA PRESENÇA EM HOMENAGEM AO LÍDER

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Público 'desafiou o frio e a chuva', disse família em comunicado.
Ex-presidente sul-africano morreu na quinta-feira (5) aos 95 anos.

A família de Nelson Mandela declarou nesta quarta-feira estar comovida com as milhares de pessoas que desafiaram o mau tempo para assistir à cerimônia em homenagem ao líder que libertou a África do Sul do apartheid.

"Ficamos muito comovidos que milhares de pessoas tenham desafiado o frio e a chuva para honrar Madiba e estar conosco", declarou a família em um comunicado.

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Da esquerda para a direita: Mahlodi Malema com as sobrinhas Lebogong e Sathekge, após ver o corpo do líder sul-africano (Foto: Giovana Sanchez/G1)

Para ter acesso ao corpo no Union Buildings, complexo de prédios do Executivo sul-africano, o povo enfrentava uma fila de pelo menos três horas.

Ônibus deixam os visitantes na entrada do local, onde são feitas duas filas. Não é permitido fotografar ou filmar. O trajeto todo, dura cerca de 10 minutos.

"Queria poder acordá-lo", disse a engenheira elétrica Mahlodi Malena, de 33 anos. Ela saiu amparando a sobrinha Lebogong, de 13 anos, que chorava após ver o corpo de Mandela, que morreu na quinta-feira (5) aos 95 anos.

"Chegamos às 6h e conseguimos um bom lugar na fila, que começou a se formar às 11h. Valeu a pena. Queria dizer um último adeus ao homem que nos libertou", disse Mahlodi.

"Somos gratas pela liberdade que ele nos deu", completou a sobrinha, muito emocionada.

Dezenas de chefes de estado e governo, entre eles a presidente Dilma Rousseff, participaram da cerimônia fúnebre em homenagem a Nelson Mandela, na África do Sul.

Os sul-africanos foram ao estádio Soccer City como quem vai para uma festa. Queriam celebrar a vida do herói do país.

A cerimônia em memória de Mandela pode ser comparada a outros funerais históricos, como os de Gandhi, John Kennedy e Winston Churchill. O corpo de Madiba, porém, não estava presente. A partir de amanhã, vai ficar exposto no palácio presidencial, na capital Pretória.

Noventa e um chefes de estado e de governo do mundo todo estavam ali. Muitos deles fizeram discursos, inclusive a presidente Dilma Rousseff. “Nós, nação brasileira, que trazemos com orgulho o sangue africano em nossas veias, choramos e celebramos o exemplo desse grande líder que faz parte do panteão da humanidade”.

Foram cinco horas de discursos. Nessa maratona com tantos chefes de estado presentes, há muitas imagens, sons e palavras que dizem muito. Entre elas, uma cena jamais vista. O presidente dos EUA, Barack Obama, cumprimentando o presidente de Cuba, Raul Castro. Foi o primeiro cumprimento entre líderes dos dois países desde o início da Revolução Cubana, em 1959.

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