A Alcântara Cyclone Space foi criada em 2003, no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que priorizou o Programa Espacial Brasileiro, considerando a ACS seu produto principal. A criação da empresa se deu por meio de um contrato de capital binacional, provindos parte do Brasil e, em maior proporção, da Ucrânia, que detém os direitos de fabricação e tecnologia aplicada no foguete Cyclone 4, que partirá do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).
Para o estado do Maranhão, a ACS anunciou mudanças importantes, que chegariam com a

Mas para o território quilombola de Alcântara os benefícios oriundos desse projeto ainda é duvidoso, pois a falta de mão de obra especializada da população local os limita a serviços pesados de serventes, poucos conseguem coisa melhor. E o novo planejamento urbano prometido para a cidade transformou-se em um inchaço urbano desordenado, onde várias são a mazelas surgidas a partir do empreendimento: Aumento do consumo e venda de entorpecentes nocivos a saúde (a exemplo do crak), prostituição infantil, invasões de áreas públicas e protegidas por leis (a exemplo os sítios arqueológicos), retirada de areia do leito e destruição das matas ciliares dos rios para a indústria da construção civil, aumento e acumulo de resíduos sólidos (lixo) e outras mais. O projeto ACS até agora se resume a sua área restrita dentro do CLA. Extra sítio, ou seja, para o município e maioria do seu povo pouco restou de compensatório, o que restou de muito foram os problemas e impasses sociais.
Com a retomada da obra de construção do centro de lançamento da ACS, os alcantarenses esperam que as promessas iniciais sejam efetivadas e que dias melhores surjam. Não mataram suas esperanças!
Aproximadamente dois mil contratados foram
dispensados e os maquinários alugados devolvidos.
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