Tombada desde 1948, a Cidade Histórica de Alcântara sofre um inchaço
urbano decorrente da migração de pessoas da zona rural do município em busca de
novas oportunidades e, da “migração sibernética” de trabalhadores de vários Estados
brasileiros que aqui chegam para trabalhar no Consórcio Terrestre Cyclone 4 em
execução dentro da Base Aeroespacial de Alcântara – CLA ou, em outras obras
decorrentes desse empreendimento. O crescimento do consumo em todas as
vertentes do comércio advindos do crescimento populacional da sede do município
e, também do seu entorno neste início de século, trás inúmeros problemas
relacionados à conservação e preservação deste Patrimônio Nacional.
O tráfego
de veículos pesados por dentro do Centro Histórico, para abastecer os inúmeros
comércios que surgiram recentemente na cidade, é um dos fatores mais
preocupantes, pois danifica o calçamento (sem compactação para suportar grandes
pesos) da cidade, abala as estruturas físicas do casario, onde em sua grande
maioria são construídos com a parte externa em pedras, mas as divisórias
internas no estilo “parede francesa”, ou taipa como é conhecida na região e, a
preocupação torna-se maior, por sabermos que a maior parte desse patrimônio
resume-se a um complexo de ruínas que, se não cuidadas podem deixar de existir.
Ao longo dos tempos,
vários são os projetos que sugiram e vêm surgindo para a recuperação e
conservação da Cidade Histórica de Alcântara, mas o que vemos é projetos só com
INÍCIO sem a existência do MEIO e do FIM. Fim mesmo, só do Patrimônio Histórico
ou, da prova da HISTÓRIA.
Uma das medidas
paliativas para mitigar o problema exposto seria a retomada do ordenamento do
transito por parte da prefeitura através de seu Departamento de trânsito como
fora feito em outros momentos e que hoje encontrasse inoperante.
Dica do SERAFIM:
PENSAR MACRO E AGIR MICRO, só através da conservação consegue-se preservar.
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