
O crescimento acelerado na construção de habitações em que o município
vem passando em decorrência do aumento no poder de compra de muitos e, a
demanda crescente por aluguel de imóveis para abrigar centenas de trabalhadores
formais ou informais que chegam à busca de uma vaga de emprego em prestadoras
de serviços que operam no consórcio Alcântara Cyclone Space ACS, está
contribuindo para a ocorrência de crimes ambientais em nosso município, onde um
dos mais preocupantes é à agressão que os rios da região vêm sofrendo com a
derrubada da mata ciliar com moto serra, bem como a retirada de areia do leito
com dragas e assim abastecer a indústria ilegal da construção civil (feita
dessa forma).

São vários aqueles que culpam os donos de depósitos de materiais de
construção como sendo os principais culpados pelo crescimento desse crime
ambiental em nosso município, porém o que se observa é o material (acredita-se “legal”)
ficando nos depósitos por falta de compradores, já que todos estão comprando
diretamente dos madeireiros e retiradores de areia e pedra, devido os preços
baixos cobrados por esses sujeitos que estão cometendo vários crimes juntos com
suas atividades ilegais. E as pessoas que compram esse tipo de material sabendo
da sua procedência cometem o mesmo crime.
O IBAMA juntamente com o Batalhão Florestal da PMMA e apoio do CLA
fizeram recentemente uma incursão nos pontos crítico onde estão acontecendo com
maior incidência essas agressões ao meio ambiente no município de Alcântara,
porém o maior aliado no combate a esse crime é a sociedade, cabe a ela
denunciar tanto os agressores, quanto os receptadores.
E a recém-criada secretária de meio ambiente, começar agir em projetos
comunitários voltados à Educação Ambiental em busca de conscientizar as pessoas
que praticam a venda e a compra desse tipo de material, já que todos tem o
conhecimento do seu ato ilegal através da mídia.
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