Jovens participam de
grupo que incentiva vida sexual só após o casamento.
Ginecologista alerta para o alto índice de gravidez na adolescência.
Ginecologista alerta para o alto índice de gravidez na adolescência.
O Profissão Repórter conversou os jovens em escolas, igreja e dentro de
casa para saber como a geração de hoje lida com o início da vida sexual.
Segundo os próprios jovens, atualmente a virgindade é rara. Por outro lado,
existem muitos adolescentes que esperam o casamento para que se inicie a vida
sexual.
Uma pesquisa realizada pelo IBGE, entrevistou alunos do nono ano do ensino
fundamental em diversas capitais do país. Salvador aparece entre as capitais do
Nordeste, com o maior percentual de alunos (36,5%) que já tiveram a
primeira relação sexual.
O repórter Felipe Bentivegna esteve em duas escolas, na pública, Duque
de Caxias e na escola particular Nossa Senhora da Soledad. As distância entre
elas é de apenas dois quilômetros, mas a diferença de percentual de alunos que
já iniciaram a vida sexual é grande: 42,6% dos alunos da escola pública
revelaram já terem tido a primeira relação sexual, enquanto na particular 16,4%
dos alunos.
Jackeline Salomão conheceu jovens que participam do movimento 'Eu
Escolhi Esperar' e acompanhou o casamento de Shirlei e Maicon, que após quatro
anos de namoro, decidiram se casar ainda virgens.
"A cada 10 jovens cristãos hoje, sete não são mais virgens",
afirma Nelson Junior, líder do movimento 'Eu escolhi esperar'. O movimento foi
criado há dois anos e Nelson cobra R$ 15 por pessoa para fazer palestras em
igrejas evangélicas.
"Sexo é um tabu, virgindade é um
tabu. A gente tenta ajudar o jovem a entender as implicações de cada
escolha", declara. Fora da igreja, uma lojinha vende os produtos da
campanha, que tem mais de um milhão de seguidores nas redes sociais.
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