O que nos difere dos outros seres terrenos é a nossa humanidade. O nosso
ordenamento social provém de várias instituições responsáveis em desenvolverem
os nossos sentimentos humanos ao longo de nossa passagem por este plano. A
família é um dos principais sustentáculos da nossa humanidade, mas a desordem
social proveniente do sistema dominante atual vem apodrecendo a árvore
genealógica da nossa espécie e, com isto, nos desumanizando.
Não podemos falar em ordem social, sem humanidade. Ao convivermos
diariamente com cenas desumanas filho matando pai ou mãe, pai ou mãe matando
filho, irmão matando irmão, neto roubando avós e outras mais. Concluímos que o
apodrecimento da nossa árvore genealógica e consequência da perda de nossa
humanidade.
Ao trocarmos o espiritualismo do Criador pelo materialismo do cocriador,
estamos nos individualizando e confundindo Criador com criatura. Levando-nos ao
desrespeito à pluralidade diversa da nossa espécie, querendo que os outros
sejam a sua imagem e semelhança. Ser Humano é respeitar a diversidade da nossa
espécie e a sobrevivência das demais espécies.
Jesus veio para a crosta terrestre para nos mostrar a humanidade ou,
como ser humano, no entanto ao cultuarmos a morte e desvalorizarmos a vida em
busca do materialismo nos singularizamos e nos unificamos.
Vivemos atualmente em uma sociedade hipócrita e preconceituosa, cheia de
revindicações de direitos, mas vazia de deveres. Uma sociedade de fachada
material, sem interior espiritual humano. O amor é confundido com o fazer amor.
Pedem respeito ao em vez de adquiri-lo.
O preconceito imperante é o maior indicador dessa perda de humanidade nas
sociedades atuais. Os que se dizem modernizados e evoluídos sentem-se
superiores aos menos favorecidos ou excluídos das oportunidades, mas que
preservam a essência humana e os incomodam com sua pobreza material ou com sua
riqueza espiritual. Ao matar a árvore genealógica do seu Ser, o homem surge em
meio a uma nova vida (cocriada) sem valores humano e sem base de sustentação.
O humanismo
universalista possui
como um dos principais valores o de ser internacionalista, aspira uma nação
humana universal, porém não quer um mundo uniforme, mas sim um mundo múltiplo,
múltiplo em etnias, línguas e costumes; múltiplos nas crenças, no ateísmo e na
religiosidade; o humanismo universalista não quer dirigentes nem chefes, nem
ninguém que se sinta representante de nada. Outro valor de suma importância
pertencente ao humanismo universalista é a não violência ativa como meio de
atuação no mundo. O fundador desta vertente humanista ( Mario
Rodrigues Luis Cobos)
diz: Nada acima do ser humano e
nenhum humano abaixo de outro.
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