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sábado, 9 de fevereiro de 2013

O CRACK DA MORTE

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Crack é o nome de rua para uma forma de subproduto da cocaína que é fumada e é também conhecida como cocaína alcaloide “rock” ou “crack”. 
Difere do cloridrato de cocaína (pó branco) por não ser prontamente solúvel na membrana da mucosa nasal ou no sangue. Mas, como possui baixo ponto de vaporação, pode ser fumada, sendo que 84% se mantêm após a combustão. 
O crack, pode ser até 90% puro, é 5 ou 6 vezes mais potente que a cocaína e como esta, também é normalmente vendido nas ruas. Induz facilmente à dependência. Acredita-se que leva esse nome, por causa do barulho que ocorre quando é aquecido (crack). 
Em Alcântara não dispomos de estatísticas sobre o consumo de crack, sabe-se empiricamente que tem aumentado muito a venda e o consumo em nosso meio. Há informações que a maior procedência desta droga vem do Estado do Pará, nosso vizinho. A vinda de inúmeros trabalhadores para o consórcio da ACS (Alcântara Cyclone Space) e com eles vieram às mazelas da vida que até então Alcântara desconhecia. 
Hoje, essa substância entorpecente é encontrada facilmente na sede e em várias comunidades do município, vindo a por fim na harmonia familiar do alcantarense. É vendida em papelotes na forma de pedaços duros e pode ser fumado em cigarros de maconha, tabaco ou em cachimbos. 
O crack pode causar sérios problemas respiratórios e pulmonares (bronquites, enfisema, câncer e outros), pode provocar ataques cardíacos, problemas alérgicos, incluindo congestão nasal e emissão de catarro negro, queima dos lábios, língua e garganta, perda de peso e problemas generalizados. 
Segundo o Dr. Ruy Palhano, especialista em psiquiatria e no trato da dependência química, esta droga leva a uma forte dependência psicológica e facilmente forma hábitos. Uma vez que os usuários ficam altamente deprimidos quando param de usá-la, eles são obrigados a continuar o uso da droga, não somente para obter seus efeitos transitórios e agradáveis, mas também para evitarem a sensação de mal-estar geral que surge, pela interrupção do uso da substância. (abstinência). 
Este estado de ampliação da consciência e dos sentidos, bem como de vários outras funções, faz com que muitos usuários utilizem outras substâncias sedativos tais como álcool, ou mesmo tranquilizantes, com o intuito de reduzirem sua exagerada excitabilidade. Este padrão de uso de droga pode causar reações severas e potencialmente fatais. 
A promiscuidade sexual associada ao uso de crack, também aumenta o risco de contágio de doenças sexualmente transmissíveis. 
Agora, é urgente e imprescindível. Que a sociedade organizada do município de Alcântara, estejam cobrando dos poderes legislativo, executivo e judiciário, providências para esse questionamento e assim possa estar protegendo seus filhos dessa “praga” intitulada crack. Pois, o que vemos é “vista grossa” daqueles que tem a obrigação para com a população, do seu bem estar e ordenamento social. Temos que cortar o mal pela raiz, antes que se torne incontrolável e provoque um caus na vida de quem vive e visita nossa cidade (tombada pelo patrimônio histórico desde 1948) 
Stênio silva – Técnico em meio ambiente

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