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sábado, 2 de fevereiro de 2013

ESSA HISTÓRIA EU JÁ CONHEÇO

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Alcântara, como toda área metropolitana da Ilha de São Luis capital do Maranhão vem sofrendo nos últimos anos um inchaço urbano, consequência do desenvolvimento regional do país neste início de século
e era cibernética. Vários fatores sociais surgiram a partir desse fato, tanto no positivo quanto no negativo para o município de Alcântara (onde o Governo Federal desenvolve o maior projeto aeroespacial da América Latina, o Cetro de Lançamento de Alcântara – CLA).
Sabe-se que uma sociedade para fluir precisa seguir normas e regras, só através desse ordenamento social é que poderemos pensar em estabilização do nosso meio.
No Brasil, além da Constituição Federal temos vários Códigos, criados e “usados”  por instituições regulamentadoras e normalizadoras das Leis Nacionais. E lá está no Artigo 5º da nossa Carta Magma (os mandamentos do brasileiro), que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Porém o sistema econômico que domina a atual sociedade e que prega o consumismo, até por uma questão de sobrevivência desse sistema, vêm facilitando a acessibilidade e a realização de vários sonhos de consumo na grande massa populacional. Um desses “sonhos” são os ciclomotores e motocicletas, em Alcântara não é diferente. No entanto o (CTB) Código de Trânsito Brasileiro (válido em todo território nacional) e que tem a responsabilidade do ordenamento no transito, não vem sendo aplicado ou pelo menos planejado na forma de prevenção de acidentes (com educação para o trânsito), já que existe um Departamento de Trânsito Municipal e agente (material humano) concursado.
Não é preciso termos pesquisas de estatísticas para saber que com o aumento da densidade demográfica do município, e que a acessibilidade aos automotores fez com que Alcântara nessa área (trânsito), está literalmente correndo solto e os condutores achando que as motocicletas são RED BULL e que vão lhes dá asas. Onde é comum você encontrar em pleno centro da cidade pessoas pilotando suas motocicletas sem capacete, com sandálias de dedo, andando de três e o caso mais preocupante são crianças pilotando motocicletas sem o mínimo equipamento de segurança ou qualquer noção de trânsito, transformando esse transporte utilitário em uma arma suicida para “ele” e mortífera para os pedestres. Também não é preciso fazer levantamentos sobre as consequências desses atos irresponsáveis, toda semana vivenciamos acidentes em sua maioria com vítimas fatais e famílias consoladas ou transtornadas com o DPVAT (o seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores em Vias Terrestres).
Através do ordenamento é que esses condutores podem avaliar o que fizeram o que fazem ou o que deixaram de fazer, os acertos e os erros. Mas a verdade é uma só: o que passou ficou para trás e não podemos fazer o tempo voltar; o que podemos fazer é olhar daqui para frente. Porque para muitas pessoas, entra ano, sai ano, tudo segue igual? Não há mudanças, inovação, crescimento ou melhorias. Alcântara cresce, mas seu povo não! E isso só acontece quando a pessoa não quer se dar ao trabalho de pensar. Pensar? Sim. Pois é mais fácil dizer para nós mesmos: ISSO NÃO É PROBLEMA MEU. Agora, pensando bem! Alcântara não pertence mais ao Brasil?
Stênio Silva (Técnico em Meio Ambiente)

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