PLANTIO SIMBÓLICO

Uma das frases que mais ouvimos nas oficinas realizadas por instituições públicas, seminários, audiências públicas, conferências e outros mais, são: “plantamos aqui uma sementinha e esperamos que vocês se tornem semeadores e possam multiplicar o plantio e um dia terem o que colher”. 

Estas frases que simbolizam a implantação desses projetos de incentivo social não podem representar o desenvolvimento e o resultado dos mesmos. Ou seja: plantar, cuidar e colher simbolicamente.

Para que haja colheita, os responsáveis em coordenar o “plantio das sementinhas” ou da implantação dos projetos, devem possuir qualificação e serem habilitados para tal função: De capacitação. Do contrário, será tudo simbólico! Salvando-se desse simbolismo apenas os gastos inevitáveis e suicidas com dinheiro público desses fazem de conta. Este simbolismo é a erva daninha do plantio, é a não existência de objetivos a serem atingidos, é o não desenvolvimento, é a não pertinência do objetivo proposto, é a inexistência de conclusão e resultado final. A falta de, o não querer, ou o resistir em adotar os Sistemas Internacionais de Gestão de eficácia comprovada através de seus métodos aplicáveis em várias áreas e meios sociais. Ex.: PEVA (Planeja, Executar, Verificar e Agir), deixa o social apenas com a embalagem do produto, porém o mundo e em especial o Brasil neste início de novo século, vem adotando nova forma de pensar e agir. Não aceitam que lhes vendam sonhos, mostram que acordaram e não se importam mais com essas embalagens bonitas, cobram o produto. A valorização e o fortalecimento dos Conselhos Sociais nos municípios vêm transformando esse simbolismo em realismo, trazendo novas expectativas aos menos favorecidos. O Governo Federal disponibiliza através do seu Plano Nacional de Crescimento (PNC), programas sociais em busca da melhoria do desenvolvimento humano do seu povo, mas a ganância do sistema dominante atual transforma o objetivo do desenvolvimento humano em crescimento econômico.