O Governo Federal e Estadual estão extinguindo órgãos por serem desnecessários, os municípios ao contrário estão criando e recriando órgãos demonstrando recusa a modernização do Estado Brasileiro.
Os Gestores municipais reafirmaram que, para eles, política continua a ser um jogo de favores, uma disputa pelo direito de nomear o maior número possível de parentes, amigos e cabos eleitorais. Sendo assim, qualquer iniciativa de eliminar órgãos desnecessários, racionalizar gastos, impor medidas de austeridade e transparência é percebido apenas como uma limitação de privilégios, uma insuportável restrição da moeda que garante uma vaga no poder: cargos e verbas públicas. A atitude dos gestores municipais, opondo-se às tentativas de enxugamento da máquina burocrática e do controle dos gastos públicos é grave. Essa atitude pode acabar colocando o país na contramão da História, se os gestores não se convencerem de que os municípios não podem gastar mais do que arrecadam. Do contrário é impossível a retomada do desenvolvimento.
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