Não temos espaço para tratar aqui de todos estes abusos. Vamos falar de um deles, que muito revolta a população. Para a casa do pobre e do favelado, ainda que simples e pequena, não há dinheiro. Para pagar salário digno aos professores e aos demais servidores públicos, não há dinheiro. Para financiar as pesquisas indispensáveis ao progresso e desenvolvimento do País, não há dinheiro. Para criar, construir, mobiliar e manter em funcionamento os postos de saúde, ambulatórios e hospitais, a fim de atender os mais pobres, não há dinheiro.
Mas para gastar em jornais, rádios, televisão e cartazes não falta dinheiro. Recursos públicos correm como um rio para engordar o lucro das empresas de comunicação e fazer promoção pessoal de governantes e administradores de órgãos públicos em todos os níveis. Usam-se manobras tolas para “driblar” a Constituição, que proíbe tais gastos no Artigo 37, parágrafo 1º.
Governantes têm que prestar contas ao povo do dinheiro que tomaram dele sob a forma de impostos. Mas, para isto, bastam relatórios simples, curtos e diretos, publicados em poucas linhas de jornais. Não é preciso gastar uma fábula nas redes de televisão, revistas e jornais.
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