Pages

Banner 468 x 60px

 

sábado, 13 de julho de 2013

COMUNICAÇÃO, INFLUÊNCIA CULTURAL

0 comentários
“A leitura é uma habilidade difícil e é aprendida com esforço; enquanto que sentar-se para assistir televisão não requer esforço nenhum. Por isso, os que se utilizam exclusivamente desse meio não apenas são menos aptos para acompanhar a complexa argumentação que surge num texto escrito, mas também, em realidade, não entendem por que as coisas precisam ser tão intricadas, complicadas e difíceis como se apresentam nos meios impressos. O radicalismo das tecnologias de comunicação não provoca apenas transformação nos usos populares e nas práticas econômicas, mas também na consciência” (Kerman, 1994).

Quero terminar dizendo que os meios de comunicação não são nem bons nem maus (o que seria puro maniqueísmo). Simplesmente são o que são, e é preciso formação para conviver com eles. Assim como fazemos com muitos outros instrumentos ou tecnologias que não nos agradam. Não é legitimo dizer que a bondade ou a maldade se situa no seu uso. Os meios têm uma forma tecnicamente correta de serem utilizados, e é assim que devemos empregá-los.

Como consequência dessa configuração técnica, os meios geram uma influência cultural, à margem da cultura própria dos cidadãos. Tal influência constrói uma nova sociedade, na qual a riqueza da diversidade cultural se encontra ameaçada e que tende a ter uma sociedade padronizada, que responde a valores de significação idêntica. Esperamos que os novos desenvolvimentos científicos favoreçam a diversidade cultural permitida pela tecnologia e que os sistemas educacionais desenvolvam programas de atuação que possibilitem aos cidadãos a tomada de decisões pessoais, tanto em relação aos meios quanto ao significado de suas mensagens.

0 comentários:

Postar um comentário