Ana Letícia relata em sua carta
que ao chegar a Alcântara junto com suas duas amigas contrataram os serviços do
guia “xará” para realizarem o passeio na cidade histórica e que apareceram mais
dois turistas para se juntarem ao grupo (delas), porém quando chegaram a
determinado lugar do trajeto os dois
desistiram de acompanhar o grupo e contrataram um outro guia. O guia “xará” que
já tinha feito o acerto de vinte reais por pessoa no início do passeio entregou
a quantia de vinte reais ao taxista que foi buscá-los... Porém para surpresa de
Ana e suas amigas algum tempo depois foram abordadas pela polícia juntamente
com os dois outros turistas que estavam com o grupo exigindo a quantia paga ao
guia “xará”, ou seja, quarenta reais... As três tentaram de todas as formas
serem ouvidas sem obterem sucesso, mesmo querendo pagar a quantia exigida por
eles do guia “xará”, que foi levado até o Distrito Policial.
Alcântara possui um rico potencial turístico, no entanto não foi e nem
é explorado. O turismo não existe, na verdade existem visitas, pois a cidade
não oferece a mínima estrutura para acontecer turismo. Os visitantes que chegam
para visitar o Centro Histórico e Patrimônio Nacional desde 1948 não tem
assistência de informações e ficam sujeitos a vários aventureiros que ficam no
porto na espreita por uma “vítima”.
Esse caso foi mais um dos vários que vem acontecendo com os visitantes
que por aqui se aventuram. Roubos,
furtos e estelionatos ao visitante são corriqueiros e providências são
inexistentes.
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