Após saírem do banco onde buscavam seus salários mensais na terça dia 04/06, garis reuniram-se na porta da prefeitura de Alcântara tentando conseguir explicações sobre o não depósito de suas horas extras. A falta de comunicação da administração municipal fez com que gerasse um tumulto, já que apareceram para somar ao grupo de garis os servidores municipais lotados em órgãos do Estado através de parcerias firmadas há anos e que foram cortados seus vencimentos pelo poder público municipal sem aviso ou qualquer comunicado anterior.
Os garis estavam revoltados, pois antes do Festejo do Divino Espírito Santo (início do mês passado), reuniram-se com o chefe do departamento de limpeza onde firmaram acordos de como seriam os procedimentos de trabalho durante esse período festivo, onde a cidade sofre significado aumento no número de resíduos dispensados pelas vias e logradouros públicos e como seriam ressarcidos pelos serviços extras, onde ficou acordado que seriam pagos através do sistema de horas extras, porém ao verificarem seus extratos bancários comprovaram que tinham sidos lesados com suas horas extras de trabalho e começaram a dirigirem-se todos para a porta da prefeitura em busca de uma solução para o ocorrido. Já os servidores municipais que estão com seus lugares de trabalho em órgãos estaduais dentro do município de Alcântara e que não receberam seus salários, estavam mais revoltados por não terem sido comunicados com antecedência que teriam seus proventos bloqueados, pois há muito que estão lotados nesses órgãos por acordos documentais e nunca tiveram problemas dessa ou por essa natureza.
O caso foi parar no Ministério Público através da advogada do Sindicato dos Servidores Públicos municipal, a Dra. Silvana que irá representar junto à promotoria os servidores prejudicados exigindo que seja efetuado o pagamento correto dos mesmos e que os garis tenham seus direitos respeitados. A Dra. Silvana falou que irá exigir também que o Gestor municipal disponibilize em regime de urgência os EPIs (equipamentos de proteção individual) para servidores que trabalham em lugares insalubres e de alta periculosidade como o caso dos garis.
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