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sábado, 22 de junho de 2013

CAMPANHA DE COMBATE A HANSENÍASE CHEGA AO MUNICÍPIO DE ALCÂNTARA – MA

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 A campanha de combate à hanseníase chegou ao município de Alcântara onde realizou por todo o dia 17/6 na sede do município (secretária de saúde), exames e outros procedimentos na população que se fez presente. Em busca de diagnosticar a situação do município em relação a essa doença, a campanha prosseguiu no dia 18/6 na região dos lagos (Itamatatiua) .

Agentes e técnicos de saúde do município foram treinados e capacitados pela equipe técnica do Estado para participarem do monitoramento e combate a hanseníase no município de Alcântara.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza medicamentos gratuitamente para o tratamento e treina os profissionais de saúde para o atendimento. A hanseníase é transmitida de pessoa para pessoa por quem tem contato muito próximo e prolongado com o doente, dentro do núcleo familiar ou da comunidade em que vive. Geralmente, não é transmitida dentro de um ônibus ou num local público. A hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio. O tratamento é gratuito e eficaz, com duração média de seis meses a um ano.

O Ministério da Saúde, em agosto de 2011, definiu um conjunto de endemias que demandam ações estratégicas para eliminação como problema de saúde pública ou para a redução drástica da carga dessas doenças. Segundo a classificação das doenças negligenciadas e outras relacionadas com a pobreza (OPAS: CD49. R19/2009), estas formam um conjunto de doenças que tendem a coexistir em áreas em que a população apresenta precárias condições de vida. Apesar de responsáveis por importante morbidade e mortalidade, a carga das doenças negligenciadas é subestimada no Brasil. No início do ano de 2011, a Secretaria de Vigilância em Saúde criou a Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE) com o objetivo de fortalecer a resposta para um grupo de doenças em que os resultados dos programas nacionais foram considerados insuficientes e incompatíveis com a capacidade do SUS de resolução dos problemas de saúde da população. Neste grupo estão incluídas a hanseníase, esquistossomose, filariose linfática, geohelmintíases, oncocercose e o tracoma.

O governo do Brasil assume o compromisso público de eliminar como problema de saúde pública ou reduzir drasticamente a carga dessas doenças. Os indivíduos com maior vulnerabilidade social apresentam elevado risco de adoecimento e estes, quando adoecem, têm maior dificuldade de sair de tal condição social. O programa Brasil Sem Miséria (BSM), iniciado em 2011, caracteriza-se por uma política intersetorial de redução da pobreza extrema voltada para os 16,2 milhões de brasileiros residentes principalmente em áreas consideradas endêmicas para as doenças em eliminação. Tem como um dos principais eixos de atuação a garantia de acesso da população mais pobre aos serviços de saúde. As doenças em eliminação são consideradas prioritárias no BSM para o enfrentamento da redução da pobreza no país.

PORTARIA Nº 2.556, DE 28 DE OUTUBRO DE 2011

Estabelece mecanismo de repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde Estaduais, do Distrito Federal e Municipal, por meio do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde, para implantação, implementação e fortalecimento da Vigilância Epidemiológica de Hanseníase, Tracoma, Esquistossomose e Geohelmintíases.

Em Alcântara, é necessário intensificar as ações de vigilância da hanseníase, voltadas especialmente à maior efetividade no diagnóstico e tratamento da doença, especialmente nos polos que apresentarem maior concentração de casos no município. Além disso, é importante o contínuo aperfeiçoamento dos sistemas de informação, atividade fundamental para garantir o adequado monitoramento da situação epidemiológica da hanseníase no município e para contribuir com a meta de eliminação da doença como problema de saúde pública no Brasil.

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