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sábado, 18 de maio de 2013

SINO DA IGREJA DO CARMO SILENCIADO PELO DESCASO

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A Igreja de Nossa Senhora do Carmo, construída no séc. XVII pela Ordem dos Carmelitas está situada no coração do Centro Histórico da cidade, a Igreja do Carmo figura, certamente, como um dos principais monumentos religiosos do Maranhão. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, desde 1948, a Igreja já passou por várias reformas, porém sua realidade atual é de péssimo estado de conservação, a escada que dá acesso à torre do sino está completamente deteriorada, ocasionando o silêncio do mesmo. O descaso do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural Nacional) para com o acervo tombado em Alcântara é percebido por muitos, mas providências tomadas são poucas ou nem uma. Atualmente o IPHAN limita-se a “situações localizadas” com moradores da área tombada e que precisam adequar suas moradas aos padrões de vida atual (obs. Adequar, não transformar), deixando suas funções macros de conservação e preservação dos monumentos  histórico a desejar. A cidade tem um grande potencial turístico por toda diversidade que possui (está dentro de uma (APA) Área de Preservação Ambiental Das Reentrâncias  Maranhenses – Área quilombola, com Fórum privilegiado na Constituição Federal – patrimônio nacional desde 1948 – mais da metade do território tomado pelo Governo Federal para fins aeroespacial, onde vem desenvolvendo o maior empreendimento brasileiro o CLA – Centro de Lançamento de Alcântara), mas nunca foi e nem vem sendo explorado de forma adequada e assim poder gerar desenvolvimento na região.

O som dos sinos das igrejas, dos tambores nos rituais afro, do toque das caixeiras do Divino... Por muito guiaram a comunidade alcantarense nos acontecimentos culturais e religiosos locais, esses sons já estão enraizados e fixados na cultura alcantarense. Silenciar o sino da Igreja do Carmo é vetar a comunicação secular de uma comunidade sem disponibilizar uma alternativa aceitável... É uma espécie de extermínio cultural.

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