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terça-feira, 11 de março de 2014

UM PASSEIO POR ALCÂNTARA ENCANTA!

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Fundada em 1648, o município de Alcântara tinha como economia na época a produção de algodão e cana de açúcar. Esses trabalhos eram realizados pelos escravos negros.

As comunidades tradicionais surgiram após a abolição da escravatura (1888) vinda principalmente de quilombos formados por ex-escravos e seus descendentes. Essas comunidades são bem tradicionais, possuindo regras próprias na produção e cultura.

Hoje a Constituição Federal do Brasil de 1988 lhes dá o direito a seus territórios (remanescentes de quilombos). Atualmente o assunto é discutido em vários fóruns e finalmente parece que essas comunidades irão ter suas terras demarcadas. (????)

Na época colonial Alcântara tinha uma grande importância para a corte portuguesa. Hoje, Alcântara convive com o passado registrado na história, e presencial nos casarios e ruínas, juntamente com a modernidade tecnológica. Pois, em Alcântara está instalada uma das principais bases estratégicas para o lançamento de satélites do mundo. Atualmente estava sendo construído um sítio para lançamentos, consorciado Brasil e Ucrânia.

Ao chegarmos a Alcântara via mar, encontramos o Porto do Jacaré (atracadouro das embarcações que fazem o transporte São Luis x Alcântara – Alcântara x São Luis – 22 Km atravessando a Baía de São Marcos).

Para chegarmos ao centro da cidade subimos a ladeira do jacaré que começa no porto e termina na Praça das Mercês, onde podemos contemplar uma linda vista da Baia de São Marcos, e a Ilha do Livramento. Seguindo mais alguns metros chegamos ao Largo do Desterro, onde podemos contemplar a capelinha com o sino exposto de fora (outra belíssima vista da Baía) Mais a frente chega-se à Praça da Matriz, o coração de Alcântara, com as Ruínas da Igreja de São Matias, o pelourinho, a Casa de Cadeia e Câmara, o Museu Histórico, a Casa Histórica, além de muitos outros prédios coloniais, que simbolizam o poderio econômico que Alcântara teve no período colonial. Saindo da Matriz, seguimos para a Rua da Bela Vista (hoje, Rua da Amargura) onde a história de Alcântara pode-se contar Dalí – Essa foi a mais importante Rua da Vila de Alcântara no período colonial (O maior complexo de ruínas da cidade) – onde moravam os homens mais poderosos da vila. A Rua da Amargura começa no Farol de Iluminação Náutica e termina no Forte de São Sebastião. Nessa Rua encontramos os Passos da Paixão de Cristo (em número de 4) datados do séc. XVII – as ruínas do Palácio Negro (residência do Barão de Mearim) – As ruínas da Igreja de Santa Quitéria além de várias ruínas de solares coloniais.

Da matriz, subimos para o largo do Carmo onde se encontra a Igreja de Nossa Senhora do Carmo. BELISSIMA...

DEPOIS:

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, conhecida por Igreja do galo (Igreja dos Negros) onde todo ano é realizado o Festejo de São Benedito, e o Centro de Cultura Aeroespacial com seus protótipos de sondas e foguetes, contando a história dos projetos aeroespacial brasileiros em especial o CLA – Centro de Lançamento de Alcântara.

Visitamos também a Casa do Divino Espírito Santo onde podemos conhecer melhor a história do festejo do Divino em Alcântara.

E assim terminamos o nosso passeio pelas ruas de Alcântara. Enriquecidos de conhecimentos e valores, sabedores que poderemos contribuir para que essas paisagens cênicas que vislumbramos possam permanecer para as nossas futuras gerações.

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