A comunidade de Manival (Alcântara) esta revoltada com um empreendimento particular que está devastando toda a área de baixa da comunidade.
Palmeiras de juçara, buriti, babaçu e outras espécies da flora local da comunidade de Manival (aproximadamente 20Km da Sede de Alcântara) estão sendo devastadas por máquinas ou queimadas para um empreendimento que, segundo os moradores daquela comunidade trata-se da construção de açudes (criatórios de peixes). Os moradores questionam o caso por se tratar da única área de baixa (alagado) que a comunidade possui e que há muito a população local usa esse espaço para colher a juçara, o buriti e, colocar seus animais para pastar durante o dia ajudando no complemento alimentar dos mesmos. Com esta agressão ao meio ambiente natural em benefício próprio e causando prejuízos à comunidade no seu desenvolvimento autossustentável é imprescindível que a recém-criada Secretaria de Meio Ambiente Municipal faça cumprir o seu papel de órgão fiscalizador, já que o argumento usado para sua criação foi esse. É inadmissível que elementos da nossa fauna ou flora (protegidos por Leis Federais) sejam dizimados e providência alguma tomada.
A Baixa de Manival é um bem comum para a comunidade, e o “BEM COMUM” é a razão de ser dos poderes públicos. Os governantes devem promovê-lo respeitando seus elementos essenciais e adaptando suas exigências às atuais condições históricas...
Todos os membros da comunidade devem participar desse bem comum. Por razões de justiça, os poderes públicos devem ter especial consideração para com os membros mais fracos da comunidade, os quais se encontram em posição de inferioridade para reivindicar cuidar de seus legítimos interesses. É NECESSÁRIO QUE OS GOVERNANTES SE EMPENHEM A FUNDO PARA QUE AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO CORRESPONDA O PROGRESSO SOCIAL.
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